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F16 de Monte Real lideram operação da NATO

Quatro aviões de caça e cerca de 80 militares da Base Aérea de Monte Real lideram, a partir de hoje, uma missão da NATO de patrulhamento aéreo nos países bálticos. Missão irá durar quatro meses.

Aeronaves saíram de Monte Real na segunda-feira e vão estar em missão durante quatro meses Foto: FAP

Quatro aviões F16 portugueses começam hoje, na Lituânia, a integrar e liderar a Operação da NATO, Baltic Air Policing (BAP), Bloco 47. Esta é a quarta vez que Portugal providencia apoio para salvaguardar os territórios onde estão Lituânia, Letónia e Estónia.
 
A Força Nacional Destacada a partir da Base de Monte Real (BA5) vais estar em Siauliai, Lituânia, e irá realizar missões de patrulhamento aéreo nos países bálticos (Lituânia, Estónia e Letónia), com o objetivo de contribuir para a proteção da integridade do espaço aéreo destes países da NATO, informa a Força Aérea Portuguesa (FAP).
 
O destacamento português é composto por 84 militares de diversas especialidades, incluindo pilotos, membros de tripulação e suporte técnico para liderar a missão de policiamento do espaço aéreo do Comando Aéreo da NATO, sendo a maioria provenientes da Base de Monte Real, de Leiria.
 
A missão tem início hoje, dia 2 de maio, e Portugal estará na Lituânia por um período de quatro meses, ao lado de forças militares de Espanha e de França. Portugal é a nação que vai liderar o Bloco 47 do BAP.
 
Às forças nacionais juntam-se quatro Mirage 2000-5 franceses, acompanhados por quase 100 membros de tripulação e técnicos da base aérea de Luxeuil, na zona este de França, que ficarão alojados na Base Aérea de Ämari, na Estónia. Esta é a sétima vez que os franceses actuam nesta missão da NATO em territórios bálticos.

A Espanha também terá um papel nesta operação com seis caças de combate e aproximadamente 130 membros de tripulação da Base Aérea de Morón, no sul de Espanha, que ficarão na mesma base aérea que as forças portuguesas, em Šiauliai. A Espanha liderou esta missão duas vezes, em 2006 e 2016, e participou também em 2015 e 2017, fazendo desta missão a sua quinta visita ao Báltico, desde que a NATO começou a sua política de controlo aéreo sobre este território.

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