Um jovem de 24 anos de idade morreu hoje na sequência de uma colisão entre um veículo ligeiro e um pesado no Itinerário Complementar nº 8 (IC8), no concelho de Ansião.
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria., a vítima mortal era o condutor do veículo ligeiro envolvido na colisão, cujo alerta foi dado às 16h13.
O condutor do veículo pesado apresentou ferimentos ligeiros face ao embate e foi transportado para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), noticiou a agência Lusa.
De acordo com a mesma fonte, a colisão ocorreu perto do corte para a localidade de Nogueiros, tendo o trânsito naquele troço do IC8 ficado condicionado durante as operações de socorro.
No local, estiveram oito viaturas e 19 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Ansião, GNR e Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
Este é o quarto acidente mortal ocorrido no IC8 em apenas dois meses e meio.
A 29 de março, uma colisão entre um veículo ligeiro e um pesado ceifou a vida a uma mulher de 69 anos e provocou um ferido grave e dois ligeiros. O acidente ocorreu ao quilómetro 32, em São João da Ribeira, Almagreira, Pombal.
Quatro dias depois, uma jovem de 19 anos morreu na sequência de uma choque entre duas viaturas ligeiras, ao quilómetro 55, na localidade de Lagoa de Ceiras, freguesia de Abiul, Pombal.
No dia 10 de abril, um homem de 41 anos, empresário, perdeu a vida e outro ficou gravemente ferido num acidente ocorrido no mesmo itinerário, perto de Mogadouro, freguesia de Santiago da Guarda, Ansião.
Depois destes acidentes e de um outro registado no IC2, em Pombal, no dia 6 de maio, de que resultaram duas vítimas mortais, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) enviou uma moção ao Governo exigindo a requalificação urgente dos itinerários complementares 8 e 2.
O documento sublinha, entre outros pontos, que o troço do IC8 que liga Outeiro do Louriçal, no concelho de Pombal, e Pontão, em Avelar, “é uma das vias rodoviárias mais perigosas em Portugal, várias vezes apelidada de ‘estrada da morte’, em função do elevado número de acidentes rodoviários com vítimas mortais”.
