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Brisa do Liz é doce, mas não consegue ser “maravilha de Portugal”

Superou todas as fases até chegar à Gala Finalíssima e teve o guarda-redes Rui Patrício como padrinho. Porém, na última etapa, a delícia de Leiria não conseguiu ser eleita uma das “7 maravilhas doces de Portugal”

Os muitos apelos ao voto, feitos nos últimos dias, não foram suficientes para elevar a Brisa do Liz ao estatuto de “maravilha doce” de Portugal.

A final do concurso aconteceu este sábado, em Montemor-o-Velho, e elegeu os sete doces que, a partir de agora, podem ostentar aquele selo, deixando de fora a delícia típica de Leiria.

A votação decorreu por telefone, sendo o público o único responsável pela eleição das “7 maravilhas doces” entre 14 candidatos. São elas: Crista de Galo (Vila Real), Amêndoa Coberta de Moncorvo IGP (Bragança), Roscas de Monção (Viana do Castelo), Folar de Olhão (Faro), Mel Biológico do Parque Natural de Montesinho (Bragança), Charutos dos Arcos (Viana do Castelo) e Bolinhol de Vizela (Braga).

Tal como a Brisa do Liz não integraram o grupo das “7 maravilhas doces de Portugal” as Barrigas de Freira (Aveiro), Bons Maridos (Santarém), Filhós de Cabrela (Évora), Pastel de Tentúgal (Coimbra), Ovos Moles de Aveiro (Aveiro) e Porquinho Doce (Beja).

Apesar de não ter ascendido à categoria de uma das “7 maravilhas doces de Portugal”, a Brisa do Liz fez um percurso surpreendente até à final. Desde 17 de março deste ano, momento em que terminaram as candidaturas do concurso, a delícia gastronómica de Leiria conseguiu superar todas as etapas até chegar à Gala Finalíssima.

Começou por ser uma das 21 iguarias do distrito selecionadas pelo painel de especialistas. Numa segunda fase, o mesmo painel colocou a Brisa entre os 7 doces do distrito a concorrerem pelo título de “maravilha”, num total de 140.

Na etapa seguinte, a Brisa era o único doce do distrito a garantir um lugar nas meias-finais e, no final de agosto, figurava entre os 14 finalistas apurados.

Este sábado, o “pudim” de Leiria, que teve o guarda-redes Rui Patrício como padrinho, não conseguiu vencer a etapa final e ser eleita uma das “7 maravilhas doces de Portugal”.

Na Gala Finalíssima, este não foi, porém, o único “símbolo” do concelho a estar em destaque. A abertura do espetáculo coube ao bailarino leiriense António Casalinho e, durante a cerimónia, foram várias as atuações de alunos do Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez.


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