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Greve de trabalhadores não docentes fecha dezenas de escolas na região

Esta manhã há escolas encerradas em praticamente todos os concelhos do distrito, consequência da greve dos trabalhadores não docentes dos estabelecimentos de ensino que protestam pela falta de funcionários. Milhares de alunos da região ficaram sem aulas. 

A Escola Básica e Secundária da Batalha foi uma das escolas que esta manhã fechou portas em consequência da greve

Esta manhã há escolas encerradas em praticamente todos os concelhos do distrito, consequência da greve dos trabalhadores não docentes dos estabelecimentos de ensino que protestam pela falta de funcionários. Milhares de alunos da região ficaram sem aulas.

De acordo com os dados do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS), ao início da manhã, em Leiria, estavam encerradas a Escola Básica José Saraiva e a Escola E.B. 2/3 Dr.Correia Mateus.

Mas o impacto da greve estende-se a outros concelhos: a Escola Básica e Secundária da Batalha também fechou portas. O mesmo sucedeu na EB 2/3 Alberto Nery Capucho e na Secundária do Pinhal do Rei (ambas na Marinha Grande), na EBI Gualdim Pais (Pombal), na EB de Pataias e na Escola Básica e Secundária de São Martinho e na Escola Básica e Secundária D. Pedro I (Alcobaça).

Ainda de acordo com os dados do STFPS, estão ainda fechadas, em consequência da greve, as escolas secundárias Rafael Bordalo Pinheiro e Raul Proença, as escolas básicas de Santo Onofre e D. João II, em Caldas da Rainha.

O encerramento de estabelecimentos regista-se ainda na Escola Básica de Pedrógão Grande, na Escola Básica e secundária do Pó (Bombarral), na Escola Básica Dr. Bissaya Barreto (Castanheira de Pera), na EB 2 de Avelar (Ansião), nas escolas básicas e secundárias Josefa de Óbidos (Óbidos) e Amadeu Gaudêncio (Nazaré), bem como nas escolas secundárias de Peniche e de Figueiró dos Vinhos.

A greve foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, com o argumento de que a falta de pessoal não docente se arrasta sem solução há anos, apesar das promessas dos sucessivos governos e que o problema se agravou no presente ano letivo.

A estrutura sindical exige ainda o fim da precariedade, a integração dos atuais trabalhadores precários e a contratação imediata de mais 6.000 trabalhadores para os quadros.

A lista de reivindicações inclui ainda uma nova portaria de rácios e dignificação salarial e funcional e o fim do processo de descentralização das escolas públicas, e um ensino universal, inclusivo e de qualidade.

Rosa Dulce, responsável no distrito de Leiria do STFPS do Centro, apelida de “massiva e elevada” a adesão à greve, adiantando que ao longo do dia mais estabelecimentos de ensino poderão fechar portas à medida que se verificar a impossibilidade do seu funcionamento regular, uma vez que a greve também se fez sentir em escolas que não fecharam as portas.

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