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Cultura

Construção de centro de artes na Prisão de Leiria para Jovens arrancou hoje

O Pavilhão Mozart será, explica a SAMP, “mais uma sala de espetáculos da cidade de Leiria”, visando a “mudança de comportamentos” de quem está encarcerado.

O Pavilhão Mozart, um centro de artes performativas criado no âmbito do projeto “Ópera na Prisão”, começou hoje a ser construído no Estabelecimento Prisional de Leiria – Jovens, anunciou a Sociedade Artística Musical dos Pousos (SAMP).

Em comunicado, a SAMP deu nota que na manhã de hoje arrancaram os trabalhos que vão instalar o Pavilhão Mozart dentro da prisão de Leiria, concretizando uma ambição que data de 2015.

O espaço em construção pretende receber espetáculos abertos “aos jovens reclusos intramuros”, mas também à própria comunidade. Através de ferramentas tecnológicas, “Ópera na Prisão” conta ligar dentro do estabelecimento prisional reclusos, ex-reclusos, familiares, amigos, agentes culturais e outros elementos, utilizando realidade virtual aumentada e 360º.

Será, explica a SAMP, “mais uma sala de espetáculos da cidade de Leiria”, visando a “mudança de comportamentos” de quem está encarcerado.

“Com a concretização deste novo espaço, pretende-se incentivar os reclusos a investir na criação de uma estrutura duradoura e criar um centro artístico comunitário permanente que perdure”, sublinha a instituição.

Pavilhão Mozart está a ser instalado num dos pavilhões existentes nos terrenos do Estabelecimento Prisional de Leiria – Jovens e será “dinamizado e gerido pelos próprios reclusos”.  

Quando concluído, poderá “acolher todas as iniciativas de companhias e entidades do domínio das artes e da reintegração social dispostas a desenvolver projetos artísticos com estes jovens [reclusos] e com todos aqueles que desejarem participar”. 

A intenção é “conhecer e validar outras áreas artísticas e performativas, além das que têm sido trabalhadas ao longo deste projeto”, desenvolvido a partir da ópera, do teatro musical e da dança.

“Ópera na Prisão” acaba de estrear uma nova fase, “Traction”, que envolve até 2022 parceiros internacionais na área tecnológica e artística, mantendo como principal objetivo baixar os níveis de reincidência criminal de jovens reclusos e ajudar à sua reintegração social.

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