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Porto de Mós

Fogo em Serro Ventoso combatido por mais de 120 operacionais

O combate ao fogo, com três frentes ativas, está a ser dificultado devido a “algumas condicionantes a nível do acesso” ao terreno.

Um incêndio que deflagrou na madrugada de hoje em Serro Ventoso, concelho de Porto de Mós, está a ser combatido por mais de 100 operacionais, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

O alerta foi dado às 1h49 e por volta das 11 horas o fogo era combatido por 123 operacionais apoiados por 36 viaturas e três meios aéreos, refere a página da Proteção Civil, e estará com três frentes ativas.

O combate está a ser dificultado devido a “algumas condicionantes a nível do acesso” ao terreno, detalhou à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria.

Catorze distritos a norte do Tejo, incluindo Leiria, entraram hoje em estado de alerta, até às 23:59 de terça-feira, devido às previsões meteorológicas de “significativo agravamento” do risco de incêndio.

Além de Leiria, a medida abrange os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Portalegre, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

A declaração da situação de alerta foi anunciada na sexta-feira pela secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, que referiu que “é expectável que o risco de incêndio vá aumentar”, considerando as previsões meteorológicas de “aumento da temperatura, redução dos níveis de humidade relativa e aumento do vento”.

Face às previsões adversas, a Proteção Civil acionou para os mesmos distritos o estado especial de alerta laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro.

“Tolerância zero ao uso do fogo”, avisou Patrícia Gaspar, lembrando que a situação de alerta traz um conjunto de proibições e de restrições, como a circulação e permanência nos espaços florestais e “são totalmente proibidas queimas e queimadas, assim como fogo-de-artifício, trabalhos nos espaços rurais e nos espaços florestais, sobretudo com maquinaria”.

A situação de alerta implica ainda o reforço da prontidão dos meios e dos agentes que participam nas operações de prevenção e combate a incêndios rurais e “a ativação das estruturas de coordenação, quer de nível nacional, quer nos distritos onde esta declaração se aplica”, indicou a governante.

Por isso mesmo, a Força Aérea Portuguesa, com uma aeronave P-3C CUP+ e uma tripulação de 13 militares, realiza entre hoje e terça-feira ações de patrulhamento e fiscalização no âmbito da prevenção de incêndios florestais.

Também não são permitidos trabalhos florestais e rurais com equipamentos elétricos como motorroçadoras, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

Com Lusa

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