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Leiria

Entidades da região de Leiria em projeto para formar técnicos em inovação ecológica

Iniciativa, que junta o Politécnico de Leiria, a Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI) e a Escola Tecnológica e Artística de Pombal (ETAP)

Três entidades da região de Leiria integram um projeto europeu com mais três regiões, denominado GREENOVET e no valor de 4,4 milhões de euros, para formar técnicos especialistas em inovação ecológica.

Instituto Politécnico de Leiria é uma das três entidades da região envolvidas no projeto Foto de Arquivo

“Dotar a Europa de profissionais que consigam desenvolver uma estratégia assente numa economia sustentável é o objetivo deste projeto que une as regiões de Styria (Áustria), Vaasa (Finlândia), Skopje (República do Norte da Macedónia) e Leiria (Portugal)”, refere uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.

No âmbito da iniciativa, que junta o Politécnico de Leiria, a Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI) e a Escola Tecnológica e Artística de Pombal (ETAP), as quatro regiões “vão definir planos de formação para docentes e alunos, criar cursos piloto e constituir centros de excelência vocacionais nas áreas da ecologia e do ambiente”.

“O projeto GREENOVET visa promover o desenvolvimento, na Europa, da excelência no ensino profissional numa matéria indispensável como é o caso da inovação verde, de forma a permitir uma economia inovadora, inclusiva e sustentável”, adianta a nota de imprensa, explicando que pretende “capacitar estudantes e professores, através do desenvolvimento de projetos regionais e internacionais, em conjunto com empresas”.

GREENOVET estende-se até 31 de outubro de 2024 e é desenvolvido no âmbito do programa Erasmus+. Tem um orçamento total de 4,4 milhões de euros, sendo financiado em cerca de 3,5 milhões de euros pela União Europeia.

Politécnico de Leiria, NERLEI e ETAP “são as entidades que, no terreno, desenvolverão as ações, dotando professores, alunos, empresas e a sociedade em geral para a importância de caminhar com uma pegada mais verde”.

Citado na nota de imprensa, o investigador do Politécnico de Leiria Vítor Ferreira destaca que “para desenvolver uma verdadeira política ambiental são necessários recursos humanos qualificados nessa área”.

Numa primeira fase, são analisadas e elencadas as necessidades de cada região que integra o projeto.

“Existe uma lacuna nesta matéria. São necessários técnicos para criar esta inovação sustentável e não há, na generalidade dos países, oferta formativa”, considerou o investigador.

Nesse sentido, é necessário “começar por definir as competências fundamentais para enfrentar o desafio da sustentabilidade”, sendo isto que “fará cada uma das quatro regiões que integram o projeto, com a criação de centros de excelência que permitirão qualificar estes profissionais”.

A partir do próximo ano, o projeto vai treinar mais de 100 professores.

“Serão também estruturados mais de 16 projetos regionais e dois internacionais, em conjunto com empresas, para depois serem implementados”, lê-se na nota de imprensa.

Vão ser, igualmente, “criados cursos piloto, de curta duração, de forma a testar as possíveis áreas formativas e com o intuito de, no caso português, vir a integrá-los no Catálogo Nacional de Qualificações”, acrescenta.

Citado na mesma nota, Henrique Carvalho, da NERLEI, realça o papel inovador do GREENOVET, ao permitir “desenhar programas de formação, criados desde a sua origem numa lógica de parceria efetiva entre aquilo que são as necessidades das empresas e as componentes científicas”.

Por outro lado, Álvaro Lopes, da ETAP, considera este projeto como “uma ferramenta capaz de transformar a sociedade”, ao capacitar, não apenas os estudantes, mas também docentes e empresas, para a inovação verde.

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