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Sociedade

“Já não se usam escolas destas”. Ministra compromete-se a ajudar ESECS a ter novas instalações

Na tomada de posse do novo diretor, a ministra da Coesão Territorial reconheceu que a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais “necessita de uma casa nova”.

O novo diretor Pedro Morouço (ao centro), com os dois subdiretores da ESECS Leiria Foto: ESECS Leiria

O Politécnico de Leiria está a trabalhar para que a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) tenha novas instalações. A intenção foi anunciada pelo presidente do Politécnico na tomada de posse da nova direção da ESECS:

“Temos o desafio da nova escola, que se coadune mais no seu tamanho, nas suas características, com os desafios que temos já hoje. E temos oportunidades para fazer isso e estamos a trabalhar nisso”, afirmou Rui Pedrosa, citado em comunicado do Politécnico.

Presente na cerimónia, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, reconheceu que, “de facto, a ESECS necessita de uma nova casa”, porque “contra factos não há argumentos”: “Já não se usam escolas destas”, reconheceu.

“Tudo faremos para encontrar uma solução para uma nova escola, porque os seus profissionais, estudantes e aqueles que a visitam merecem condições dignas. Deixo o compromisso de ajudar a encontrar uma solução para a nova escola”, prometeu Ana Abrunhosa.

Entretanto, o mais premente é a retirada do fibrocimento do edifício da ESECS. Segundo Rui Pedrosa esse projeto já foi submetido à secretaria de Estado do Tesouro. “Esperamos que a resposta seja breve. Vamos resolver este problema do fibrocimento”.

Pedro Morouço, o novo diretor da ESECS – substituindo Sandrina Milhano -, incluiu a questão das instalações entre os “cinco eixos estratégicos” do programa da nova direção:

“Mais de 60% da nossa estrutura é coberta por fibrocimento. Todo o Bloco A tem mais de 40 anos e precisa urgentemente de intervenção. Se com estas instalações conseguimos formar os profissionais que formamos, e criar até as referências que criamos, conseguimos facilmente imaginar o que conseguiríamos fazer com ainda melhores condições”, realçou.

Quanto aos cinco eixos – “investigação, melhoria das instalações, internacionalização, inclusão e valorização” -, o novo diretor pretende que funcionem “tal como os dedos de uma mão, com ações sincronizadas e em perfeita harmonia. Uma mão que sabe agir em virtude de uma consciência coletiva e agregadora”.

A ESECS tem também dois novos subdiretores, Jorge Varela e Dina Tavares, ambos professores da escola.

O presidente do Politécnico de Leiria salientou o trabalho desenvolvido pela diretora cessante, sublinhando o crescimento registado pela ESECS ao longo dos últimos quatro anos, sobretudo na oferta formativa e no número de novos estudantes.

“Pela primeira vez na história desta escola temos três centros de investigação avaliados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Tivemos 12 projetos de investigação nacionais e internacionais aprovados, diretamente associados a esta escola, crescemos 10% no corpo técnico e reforçámos algumas áreas”, referiu, citado no comunicado.

A nível do Politécnico, a ministra da Coesão Territorial deixou elogios ao “pioneirismo” e “inovação” da instituição:

“O desenvolvimento regional também se faz com investigação e parcerias nacionais e internacionais, algo em que o Politécnico de Leiria já dá cartas há muitos anos. Algumas instituições só agora estão a fazer este caminho. Uma vez mais, destaca-se aqui o pioneirismo do Politécnico de Leiria”, afirmou Ana Abrunhosa.

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