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Cultura

Festival A Porta regressa ao centro histórico de Leiria com Salvador Sobral e Titica

Este ano voltam também os jantares em casas particulares, a exposição coletiva CasaPlástica e o Portinha para os mais novos.

Foto de arquivo Fernando Rodrigues (Foto de Arquivo)

Está confirmado e pode colocar em agenda. De 12 a 19 de junho, o Festival A Porta regressa ao centro histórico de Leiria, no formato itinerante e com dois nomes sonantes já confirmados: Salvador Sobral e Titica, considerada a rainha do kuduro.

Esta edição, após dois anos de pandemia, assume como grande desafio “o regresso ao centro histórico da cidade de Leiria e ao formato que lhe deu nome: itinerante e em constante diálogo com os espaços, pessoas e projetos que habitam a zona central da cidade”, refere uma nota de imprensa da organização.

Com um alinhamento que cruza concertos, artes plásticas, propostas infantojuvenis e jantares em casas de famílias, A Porta confirmou hoje os primeiros nomes do programa deste ano: além de Salvador Sobral e Titica, também André Santos e Club Makumba vão marcar presença na edição deste amo.

Para este concerto em Leiria, Salvador Sobral irá apresentar “bpm”, disco editado em 2021 e composto inteiramente por originais de sua autoria, a quem se junta André Santos, “numa formação mais reduzida e intimista de apresentação do seu último trabalho”, refere a nota de imprensa.

Os Club Makumba nasceram da parceria criada entre Tó Trips (Dead Combo, Lulu Blind) e João Doce (Wraygunn), a que se juntam agora Gonçalo Prazeres e Gonçalo Leonardo.

Com um disco (homónimo) editado no arranque de 2022, o “coletivo desenha um exercício livre, espontâneo, experimental e tribalista, onde se abrem portas para as sonoridades do Mediterrâneo e da África imaginada”.

A cantora, compositora, dançarina e ativista Teca Miguel Garcia, mais conhecida pelo nome artístico Titica, tornou-se o ícone do estilo kuduro em 2011, depois do lançamento do seu primeiro disco “Chão”.

“Titica é reconhecida internacionalmente como uma das principais referências na luta pelos direitos das pessoas LGBT e tem, ao longo dos últimos anos, feito diversas incursões por outros géneros musicais, como o ‘afrohouse’, a kizomba e o semba”, informa a nota.

Na sua sétima edição, a organização pretende lançar “novos apelos ao pensamento e à participação cívica”, que sirvam de mote para “uma reflexão maior em torno do papel de cada um no desenvolvimento cultural e social da cidade”.

“É uma iniciativa que encoraja a educação pelas artes, a criação artística e o diálogo entre a comunidade local e o território, promovendo um ambiente favorável à partilha, à cocriação e ao desenvolvimento da região”, lê-se no comunicado.

O regresso do projeto 1001 Porta, que vai propor um conjunto de instalações e atividades em espaço público e feiras vocacionadas para a arte e a sustentabilidade, é outra das novidades de 2022.

O cartaz integra ainda a exposição coletiva de artes visuais sob o nome CasaPlástica, o já tradicional Portinha, com um ciclo de oficinas e apresentações para os mais novos”.

Este ano voltam também os jantares em casas particulares de famílias da cidade, que abrem a sua porta a desconhecidos e que permite um encontro com as tradições da região.

Com Lusa

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