Orlando Barreto, conhecido por Pantera, é um músico e compositor natural da ilha de Santiago, em Cabo Verde. Morreu aos 33 anos e o seu legado tem chegado mais longe através da pesquisa sobre a vida e obra levada a cabo pela filha, Darlene, que tinha 6 anos aquando do desaparecimento do pai.
“Pantera” é mais um passo relevante para homenagear o percurso de quem trilhou novos caminhos para a música de Cabo Verde. A sua voz “fazia brotar uma poesia repleta de amor, perspicácia e assertividade”, notam na sinopse do espetáculo Clara Andermatt e João Lucas que, a convite de Darlene, criaram uma obra que cruza dança, música e teatro inspirada no artista.
“Para além deste reencontro no reviver da sua criatividade e do seu afeto, seguimos um caminho de exploração, mergulhando na sua terra, costumes e cultura, não deixando de as projetar num mundo contemporâneo onde ele também se posicionava”, avançam os criadores de “Pantera”, que chega a Leiria e ao palco do Teatro José Lúcio da Silva este sábado, 14 de maio.
O espetáculo construído “nas andanças da memória” é “uma intensa e dinâmica experiência de colaboração”, em que cada um dos intérpretes estabelece uma relação pessoal no relembrar da sua própria experiência, devolvendo ao público “uma riqueza criativa que se converte no valor e no sentido desta homenagem”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Entre o elenco estará Mayra Andrade, cantora cabo-verdeana que tem aqui uma participação especial. “Vamos juntos fazer uma viagem e honrar a vida, a obra e a luz de Orlando Pantera”, diz a artista sobre esta homenagem com assinatura da Companhia Clara Andermatt.
Em Leiria, “Pantera” é apresentado este sábado, a partir das 21h30, com bilhetes a 10 euros (disponíveis online aqui).