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Empresa Constant projeta escritório na Marinha Grande em setembro

“Existe muita falta de pessoas” para trabalhar, refere a diretora da empresa para o mercado nacional, que já abriu em Portugal sete escritórios desde 2016.

Imagem de jovem a carregar paletes no interior de um armazém
“Temos que repensar as nossas fontes de recrutamento, reinventar outras formas de abordagem e tornar as ofertas de emprego cada vez mais apetecíveis", refere a diretora para o mercado nacional.

A Constant, empresa especializada em recursos humanos, pretende abrir um novo escritório na Marinha Grande em setembro.

“O nosso objetivo é continuarmos a investir em novas zonas geográficas, este ano vamos abrir em setembro um novo escritório na Marinha Grande e no próximo ano já pensamos em novas localizações, apesar de ainda não estarem fechadas”, adiantou à Lusa Andrea Nunes, diretora para o mercado nacional.

A responsável disse que “existe muita falta de pessoas” para trabalhar e que “em termos de necessidade de colaboradores isso é transversal em qualquer zona do país e sector de atividade”, reconhecendo que o trabalho do grupo “de pesquisa e de identificação de talento e de perfis é muito mais difícil hoje em dia”.

“Estamos, em muitas situações, a ir para a rua a abordar diretamente as pessoas em algumas zonas do país mais difíceis” bem como a “apresentar algumas soluções de trabalho que temos em zonas industriais com maior número de empresas e estamos a fazê-lo diretamente e a tentar aliciar os candidatos para as ofertas que temos em aberto que são muitas”, explicou.

Andrea Nunes detalhou que o grupo tem “300, 400, 500 ofertas de emprego em aberto por dia” o que “obriga os consultores a abordar muitos dos candidatos mesmo em locais em que conseguem identificá-los, muitas vezes nas juntas de freguesia ou zonas que sabemos que têm maior número de pessoas”.

“Não há respostas a anúncios de emprego, são muito reduzidas”, revelou, salientando que “os candidatos já não se inscrevem proativamente como antigamente”.

“Temos que repensar as nossas fontes de recrutamento, reinventar outras formas de abordagem e tornar as ofertas de emprego cada vez mais apetecíveis. Cada consultor é quase como um comercial para conseguir captar o talento para essas ofertas de emprego”, explicou.

Andrea Nunes disse ainda que o segmento das pequenas e médias empresas (PME) está a crescer no negócio, tendo em conta que estas empresas “ainda têm mais dificuldades, porque não têm departamentos de recursos humanos tão robustos”, visto que “ao longo do tempo não foi necessário fazer esse investimento”. 

O grupo, de origem espanhola, chegou a Portugal em 2016 e conta com sete escritórios e mais de 1.400 trabalhadores colocados no país, a trabalhar em clientes. “Até ao final do ano, acreditamos que conseguimos crescer mais 250, 300 pessoas”, salientou a responsável.

“O nosso objetivo para este ano e próximo é investir na área de logística, que tem sofrido bastantes alterações nos últimos dois anos”, destacou, indicando ainda que a empresa está “a investir na abertura de novos escritórios em algumas zonas que considera estratégicas em termos industriais e de potencial de desenvolvimento, como aconteceu este ano já na zona da Trofa”, tendo ainda estabelecido presença na zona de Vila Franca de Xira.

A empresa fechou o ano de 2021 com uma faturação de 15,5 milhões de euros em Portugal e conta este ano atingir 18 milhões de euros.

Com mais de 40 escritórios na Península Ibérica, o grupo faturou em 2021 cerca de 200 milhões de euros globalmente e contratou mais de 35.000 colaboradores, segundo informação da Constant. 

Com Lusa

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