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Ourém

Fogo em Ourém fez dois feridos e continua a lavrar com intensidade

Segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo de Ourém estava, *as 22h50, a ser combatido por 547 operacionais, apoiados por 154 veículos

O fogo de Ourém lavra na zona de Rio de Couros e Casal dos Bernardos (Foto: Bombeiros Online)

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil disse este domingo, dia 31, que Amarante, Mafra, Alenquer e Ourém são os incêndios que precisam de maior acompanhamento, confirmando dois feridos no fogo de Ourém, cuja gravidade ainda não é possível determinar.

Segundo a informação disponível às 22h30 no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que teve inicio às 15h25 em Casal do Ribeiro, concelho de Ourém, mobilizava 567 operacionais, com o apoio de 167 viaturas.

Durante a tarde, o incêndio originou cortes de energia, obrigou à retirada de pessoas da praia fluvial do Agroal e esteve próximo de habitações, com os bombeiros a realizarem defesas de perímetro, segundo as autoridades locais.

No final da reunião que decorreu ao fim do dia com diferentes membros do Governo para avaliar as condições meteorológicas e do risco de incêndio, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, referiu que Amarante, Mafra, Alenquer e Ourém eram as quatro ocorrências que “precisavam de maior acompanhamento”.

Questionado sobre as notícias de que, precisamente no incêndio de Ourém, tinha havido dois feridos, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil confirmou esses “dois assistidos”, referindo que “houve assistências feitas pelas equipas de saúde que estão no terreno” e que ainda estão a avaliar “o grau ou a tipologia de ferimentos”.

“Até à data foram registadas algumas assistências nos teatros de operações. Ainda não há registo daquilo que é a gravidade. O INEM ainda está a avaliar as condições das assistências que foram feitas nestes diversos teatros de operações”, disse.

Ainda sobre a situação no terreno, e segundo prosseguiu o responsável, a preocupação existente prende-se com o “vento e com as temperaturas altas e humidade baixa ao longo do dia de hoje”.

“Durante a noite é expectável que, com alguma humidade, os incêndios possam entrar numa fase em que seja possível dar início aquilo que é a sua estabilização”, antecipou.

Segundo André Fernandes, no sábado, dia 30, “foram registadas 114 ocorrências”, um número maior do que tinha sido registado nos dias anteriores, tendo o dispositivo aéreo realizado “69 missões de ataque inicial”.

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