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Cultura

Mais de 450 eventos para descobrir na agenda cultural de Leiria deste semestre

Uma das novidades é o lançamento do projeto Ágora, que pretende ligar a contemporaneidade à história do Castelo de Leiria.

A agenda foi apresentada durante esta tarde na Ludoteca Municipal de Leiria MV

A agenda cultural de Leiria do segundo semestre de 2022 foi apresentada durante esta tarde na Ludoteca Municipal de Leiria – espaço que representa o encontro das artes, da cultura e da educação.

Nesta nova edição, há mais de 450 propostas para descobrir no concelho de Leiria, destinadas a todas as idades e incidentes em diversas vertentes da cultura: exposições, ateliers, concertos, oficinas, encontros internacionais, jornadas, conversas, entre outras.

Todas estas entradas, evidenciou Anabela Graça, vereadora da Cultura, foram pensadas em alinhamento com o Plano Estratégico Municipal para a Cultura e refletem a “força do associativismo em Leiria”, sendo que “todas as freguesias têm um papel fundamental na dinamização da cultura”.

Uma das novidades deste semestre é o projeto Ágora, com curadoria de Gui Garrido, que vai levar artes performativas e plásticas, conversas e música ao Castelo de Leiria, numa tentativa de “encontrar a contemporaneidade no Castelo”, explicou Gui Garrido durante a apresentação.

No programa do Ágora, que será lançado em breve, Gui Garrido destacou o espetáculo para a infância “Antiprincesas”, de Cláudia Gaiolas, que pretende desmistificar o conceito de “princesa”, e não só, associado à mulher do século XXI.

Outra novidade é o ciclo de conversas improváveis com Luís Osório, que terá a sua primeira edição em setembro, avançou Anabela Graça, frisando ainda a forte aposta nos ranchos folclóricos, após a pausa provocada pela pandemia.

Na música, Daniel Bernardes, diretor artístico do projeto Leiria Cidade Criativa da Música (LCCM) da UNESCO, enalteceu as falas disruptivas em torno do rock, que acontecem a 13 de julho, assim como as celebrações do centenário de Saramago e os encontros internacionais de música para sopros.

Destaque ainda nos próximos meses para Leiria Medieval (entre 21 e 24 de julho), festival Extramuralhas (a 25, 26 e 27 de agosto) e Leiria Sobre Rodas (em outubro).

Nesta nova agenda, construída a partir dos escritores de Leiria ou que passaram pela cidade – Miguel Franco, Afonso Lopes Vieira, Acácio de Paiva, Francisco Rodrigues Lobo e Eça de Queirós – a descentralização da cultura é uma das prioridades, sendo que são vários os eventos que irão acontecer fora da malha urbana, nomeadamente as Jornadas Etnográficas, a realizar em Monte Real, em novembro.

Em nome da cultura popular, Adélio Amaro frisou o maior acompanhamento que a autarquia irá prestar aos grupos de folclore, de forma a mostrar que estes organismos “podem promover a tradição através das tecnologias”.

Também o Teatro José Lúcio da Silva surge agora com uma nova missão, uma vez que passa a integrar a rede de teatros mais acessíveis do país, a par com outros sete equipamentos. O anúncio foi feito pelo diretor José Pires, que adiantou que o Teatro irá acolher pelo menos cinco espetáculos de índole acessível. Um deles será de marionetas inclusivas.

No caso da Biblioteca Municipal de Leiria, há dezenas de atividades pensadas para miúdos e graúdos, será realizado o “Leiria Convida”, assim como mais atividades no Hospital de Leiria e na Prisão-Escola.

A agenda cultural de Leiria, de julho a dezembro, está disponível de forma gratuita nos vários espaços culturais do concelho. A versão digital pode ser consultada aqui.

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