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Cultura

Três equipamentos do distrito na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

Duas galerias em Leiria e Óbidos e um centro de artes nas Caldas da Rainha estão entre os primeiros 66 espaços que integram o novo projeto lançado pela DGArtes.

A Caixa Forte é um dos espaços para exposição e performance mais diferenciadores do Banco das Artes Galeria

Banco das Artes Galeria, em Leiria, Centro de Artes das Caldas da Rainha e galeria NovaOgiva, em Óbidos, integram a lista de 66 equipamentos e espaços culturais nacionais que aderiram à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), anunciou a Direção-Geral das Artes (DGArtes).

Criada em maio de 2021, a RPAC é definida pelo Governo como uma plataforma de dinamização pensada para promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.

O projeto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, inaugurado em 2020, a partir do conjunto das obras pertencentes à coleção do ex-Banco Português de Negócios (BPN). Em paralelo, o Governo lançou o mapeamento dos espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional.

O Banco das Artes Galeria apresenta atualmente a exposição “Diálogos visuais”, de Sofia Areal FERNANDO RODRIGUES

Segundo a DGArtes, à primeira fase de adesão à RPAC concorreram 78 instituições, ficando selecionados 66 espaços dinamizados por 58 entidades. Este primeiro lote é constituído por “espaços de fruição e criação artística no âmbito da arte contemporânea, assegurando ampla cobertura do território nacional”, lê-se num comunicado divulgado pela DGArtes.

Leiria, Caldas da Rainha e Óbidos figuram entre os 14 equipamentos do Centro que foram escolhidos. Ao todo há 36 concelhos de Portugal e das regiões autónomas representados nesta primeira fase da RPAC.

Outros equipamentos são o espaço Appleton, a Galeria Zé dos Bois, o Museu Arpad Szenes Vieira da Silva, o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado ou a Culturgest, em Lisboa, o Museu de Arte Contemporânea da Madeira, na Calheta (Ilha da Madeira), a Casa do Design de Matosinhos, a Fundação de Serralves e a Casa São Roque, no Porto, o Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira, o gnration, em Braga, o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes, em Beja, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, o LAC, em Lagos, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande (Ilha de São Miguel), o Antigo Matadouro de Évora ou a Solar – Galeria de Arte Cinemática, de Vila do Conde.

O Centro de Artes das Caldas da Rainha é uma estrutura municipal dedicada à escultura portuguesa do século XX constituída pelo Atelier-Museu António Duarte, Atelier-Museu João Fragoso, Museu Barata Feyo e o Espaço da Concas, além do jardim de esculturas

Após esta primeira fase, o processo mantém-se aberto a outras entidades que queira submeter pedidos de adesão, avança a DGArtes.

A integração na RACP implica “o compromisso das entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais, sediadas em território nacional, promoverem atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, uma programação cultural própria e atividades de mediação de públicos”.

Entretanto, “previsivelmente em abril”, irá abrir o primeiro concurso de apoio financeiro aos equipamentos culturais credenciados na RPAC. Em 2023, este programa de apoio conta com uma dotação de dois milhões de euros.

Dedicada à arte contemporânea e a artistas consagrados, a galeria foi fundada nos anos 70 do século XX por José Aurélio. Nascia aí a galeria Ogiva, que se destaca no centro da vila enquanto espaço cultural dinâmico e contemporâneo, ela própria um objeto de arte pelo arrojo da arquitetura pensada pelo próprio escultor. Em 2005 reabriu enquanto novaOgiva, mantendo-se como um sopro de modernidade na pitoresca Óbidos CMO

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