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Mercado

Indústria de moldes precisa de capacidade negocial e de evitar digladiar-se no mercado

O 11º Congresso da Indústria de Moldes prossegue hoje em Oliveira de Azeméis

José Carlos Gomes, ao centro

“Um dos problemas da indústria de moldes em Portugal é a falta de capacidade negocial. Andamos todos a digladiar-nos no mercado” – a frase foi proferida por José Carlos Gomes, administrador do grupo Durit, durante o primeiro dia do 11º Congresso da Indústria de Moldes, que termina hoje, dia 18, no Teatro Municipal de Oliveira de Azeméis.

Intervindo no painel “Ganhar escala, ganhar dimensão: de que forma?”, José Carlos Gomes, até há pouco tempo CEO do grupo GLN, considerou que “a escala é importante para diluir custos fixos, seja qual for a medida de decisão estratégica de crescimento”, mas há soluções para além das aquisições ou fusões.

“A indústria de moldes em Portugal desenvolveu-se com empresas pequenas, foi assim que se tornou forte e competente. Portanto, nem tudo é mau nas empresas pequenas, também têm as suas vantagens”, adiantou o administrador da Durit, considerando que “vale a pena explorar, como o sector já tem feito algumas vezes, a cooperação entre empresas para ganhar dimensão”.

No entanto, “essa cooperação tem sido feita de forma muito informal e as empresas deviam abordar-se com mecanismos formais de cooperação, criando consórcios que permitam atacar determinado tipo de mercados e de negócios”.

“Um dos problemas da indústria de moldes em Portugal é a falta de capacidade negocial. Andamos todos aqui a digladiar-nos no mercado. O mercado até está interessante, mas se nós falarmos uns com os outros aí nos corredores, não há preço. Porque somos 300, 400, 500, 600 e andamos todos a digladiar-nos, e o crescimento vem da capacidade de nos associarmos e de sermos fortes”, destacou José Carlos Gomes.

O 11º Congresso da Indústria de Moldes prossegue hoje, seguindo o programa disponível aqui.

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