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Leiria

Moradores da Barosa organizam caminhada contra a exploração de inertes na freguesia

Caminhada acontece este domingo, dia 26 e é organizada pelo grupo de Facebook “Barosa Viva”.

Um grupo de moradores da Barosa, responsável pela dinamização da página de Facebook “Barosa Viva”, promove este domingo, dia 26, a caminhada “76 hectares”.

O ponto de encontro é às 9 horas no parque de merendas da Barosa e a atividade arranca às 10 horas. Serão percorridos seis quilómetros.

A iniciativa tem como objetivo “dar a conhecer o pulmão verde” desta freguesia do concelho de Leiria, sensibilizando para as consequências negativas da pesquisa e prospeção de inertes na Barosa.

Recorde-se que na última semana a população da União de Freguesias de Marrazes e Barosa e também da freguesia de Amor tem contestado o pedido da empresa Sorgila para prospeção e pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e caulino na Barosa, que irá abranger uma zona de 76,06 hectares, entre Cabeças Redondas (na Barosa) e Casalito (em Amor). Foram colocadas várias faixas na Barosa e afixados diversos papéis na cidade de Leiria.

Desde sábado, que circula também um abaixo-assinado nas duas freguesias de Leiria, que até sexta-feira, dia 24, reuniu mais de 4.023 assinaturas. Entre os subscritores está Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria, que já manifestou estar do lado da população e vai marcar presença na caminhada.

Adriano Neto, presidente da Junta de Freguesia de Amor, salienta que esta exploração é “um atentado muito grande” e alerta para o risco que a zona do Casalito corre, no sentido em que a prospeção será feita perto de casas e do pavilhão da freguesia. “É uma tristeza. Trazem-nos algo que já vem do outro lado e não tem qualquer interesse para as freguesias”, sublinha, referindo-se à tentativa de exploração de inertes no ano passado, em Fonte Cova.

Paulo Clemente, presidente da União de Freguesias de Marrazes e Barosa, considera que “não faz sentido nenhum uma exploração daquele género junto à cidade” e diz que pretende levar a luta até às últimas consequências. “Se for preciso, vamos ao ministro do Ambiente”.

(Atualização no dia 24 de março de 2023, com indicação do número de subscritores do abaixo-assinado e da presença de Gonçalo Lopes na caminhada)

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