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Cultura

Festival à Solta junta teatro, música e pintura na Marinha Grande

A companhia Teatro à Solta comemora três anos com seis atividades no dia 15 de outubro.

A companhia soma 15 produções originais, 266 apresentações e mais de 20 espetadores alcançados Foto: Teatro à Solta

O aniversário da companhia Teatro à Solta vai ser assinalado com seis atividades num único dia, entre teatro, música e pintura, que o Festival à Solta apresenta na Marinha Grande, no dia 15 de outubro.

Fundado há três anos em plena pandemia por atores que ficaram desempregados, o Teatro à Solta tem trabalhado profissionalmente a partir da Marinha Grande um conjunto de propostas performativas inspiradas na comédia.

Agora, a companhia decidiu celebrar com um festival esse percurso que contempla 15 produções originais, 266 apresentações, mais de 20 mil espetadores alcançados e 90 mil quilómetros percorridos.

“O festival surgiu como celebração dos três anos da companhia de teatro”, juntando ao teatro “as artes e os artistas que existem por aqui, procurando levá-los um bocadinho mais ao público e às famílias a quem também nos dirigimos”, explicou à agência Lusa Cristóvão Carvalheiro, ator e diretor artístico da companhia.

Num único dia, haverá três espetáculos de teatro, uma formação de teatro para crianças e adolescentes, uma oficina de artes plásticas e um miniconcerto com as músicas mais recentes de Us The Bear.

A oferta “é um bocadinho plural”, procurando chegar “desde as crianças desde os 5 ou 6 anos, até à juventude dos seus 90, 100 anos. Portanto, vai ser um bocadinho transversal”, sublinhou Cristóvão Carvalheiro.

Quanto ao percurso da nova companhia, o diretor artístico considera-o “uma verdadeira aventura”, com “dias menos bons” mas, sobretudo, “todas as alegrias” que têm conseguido fazer.

Além de peças de teatro, o Teatro à Solta tem desenvolvido diversas visitas encenadas em espaços museológicos.

“Continuamos a tentar fazer com que a cultura chegue a cada vez mais pessoas e cada vez mais pessoas percebam que a cultura não é algo elitista. E que não é algo que esteja assim tão longe das pessoas”, concluiu Cristóvão Carvalheiro.

A programação do Festival à Solta arranca pelas 11 horas do dia 15 de outubro com o espetáculo “A vendedora de assombrações”, pelo Teatro Pirata.

Depois, Maria Botas coordena uma oficina de teatro para os mais novos.

Ao início da tarde, há “Ratatices”, espetáculo do próprio Teatro à Solta.

A música chega com o projeto Us The Bear, do músico Bruno Julião, num miniconcerto que antecede a oficina de pintura orientada pela artista plástica Vânia Colaço.

Para a despedida, o Teatro à Solta volta a palco a partir das 17h30, com a peça “Gaitas, mantas e chouriças”. Todas as atividades acontecem no Edifício da Resinagem, com entrada livre.

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