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Óbidos

Óbidos abre estrutura de acolhimento temporário com capacidade para sete imigrantes

O primeiro grupo de moradores será “uma família de seis pessoas que veio do Egito e que entrará na segunda-feira”.

Casa do Povo de Óbidos vai poder acolher sete pessoas Facebook Casa do Povo de Óbidos

A 7.ª Estrutura de Acolhimento Temporário de Imigrantes (EAT) do distrito de Leiria abre portas na segunda-feira, em Óbidos, aumentado para mais de 90 os imigrantes acolhidos nos vários concelhos.

O protocolo para a abertura da Estrutura de Acolhimento Temporário de Imigrantes (EAT) foi assinado ontem entre o Instituto da Segurança Social e a Casa do Povo do Concelho de Óbidos, em cujas instalações poderão ser acolhidas sete pessoas.

O primeiro grupo de moradores será “uma família de seis pessoas que veio do Egito e que entrará na segunda-feira”, disse à agência Lusa a diretora técnica da Casa do Povo de Óbidos, Sara Conceição.

A família contará com o apoio da Segurança Social e da Casa do Povo de Óbidos “para o fornecimento de refeições, as questões relativa à sua integração, encaminhamento linguístico, que será a grande barreira, e a parte mais burocrática em termos de apoio para entrarem no mercado de trabalho”, explicou a mesma responsável.

Com a abertura desta estrutura, a capacidade de acolhimento de imigrantes no distrito de Leiria aumenta para “92 pessoas”, afirmou o diretor da Segurança Social de Leiria, João Paulo Pedrosa, na cerimónia de assinatura do protocolo, realizada hoje em Óbidos.

Além da Estrutura de Acolhimento Temporário de Imigrantes de Óbidos, com capacidade para sete pessoas, no distrito estão já a funcionar as estruturas de Peniche, com 20 pessoas; Salir de Matos, nas Caldas da Rainha, com sete; Alcobaça, com 15; Leiria, com sete; Nazaré com 28 e Ansião, com oito.

“Portugal é um país de acolhimento, com muitos imigrantes a chegar, e este é um modelo virtuoso”, afirmou João Paulo Pedrosa, sublinhando o papel “determinante das autarquias e das Instituições Particulares de Solidariedade Social para que o país os possa acolher em condições dignas”.

No caso de Óbidos, o protocolo tem a duração de três meses e o valor de 6.300 euros por mês, o equivalente a 900 euros mensais por cada um dos sete imigrantes que ali poderão ser instalados.

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