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Desporto

“Capitão” do Caldas SC despede-se dos relvados ao fim de 24 anos

Thomas Militão faz o último jogo da carreira esta sexta-feira, no campo da Mata, e pediu aos adeptos para o ajudarem a sentir, pela última vez, o ambiente da “mata encantada”.

Thomas Militão com Pedro Emanuel, na meia-final da Taça de Portugal, na época 2017/2018. FOTO: Joaquim Dâmaso

Serão poucos os jogadores que se podem orgulhar de um percurso assim. Thomas Militão fará esta sexta-feira, dia 25 de abril, o seu último jogo com a camisola do Caldas SC, emblema que representou nos últimos 24 anos.

O defesa central, de 33 anos, anunciou, na última semana, que irá “pendurar as botas”. “Chegou o meu tempo de sair e é o momento ideal para o fazer”, afirmou, justificando que acontece após a manutenção do Caldas SC na Liga 3.

“Saio feliz”, disse, num vídeo emotivo, partilhado pelo clube, onde não se esqueceu de agradecer aos sócios e adeptos do clube, por olharem para ele “como um filho da casa”. “Isso fez diferença em mim”, afirmou.

Atleta desde os 9 anos dos “pelicanos”, fez mais de 400 jogos pela equipa sénior, boa parte deles com a braçadeira de capitão. Entre as muitas conquistas que alcançou ao longo das últimas duas décadas, somam-se as presenças no Campeonato Nacional de Seniores, Campeonato de Portugal, II divisão B e III divisão, bem como na Liga 3. A presença nas meias-finais da Taça de Portugal, em 2017/2018, num percurso ímpar do clube centenário, que vive rodeado de uma “mata encantada”, é outro dos momentos que marca o seu percurso.

Thomas Militão faz assim um apelo aos sócios para comparecer, sexta-feira, pelas 15 horas, no campo da Mata, naquele que será o seu adeus à modalidade enquanto jogador. “Apareçam e façam-me sentir, por uma última vez, enquanto jogador, a ‘mata encantada’ e o ambiente que se vive nela”, disse.

“Foram 24 anos de amor e de muita paixão. (…) Este é o clube da minha vida, o clube do meu coração. Sou o que sou hoje, muito graças ao Caldas”, salientou.

João Traquina

Com a época a chegar ao fim, esta não é a única despedida dos relvados.

João Traquina, de 36 anos. partilhou que “chegou a hora”. O avançado alcobacense, que alinhou esta época pela União 1919 [de Coimbra], no Campeonato de Portugal, termina a carreira, facto também assinalado por Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores.

Com mais de 500 jogos e 60 golos como sénior, jogou sempre em Portugal. Formado no Ginásio de Alcobaça e Benfica, representou também o Tourizense, Pampilhosa, Sertanense, Fafe, Naval, Sp. Covilhã, Belenenses, Académica e Trofense. Foi pelo Belenenses que se estreou no principal escalão nacional, em 2015, quando o técnico Ricardo Sá Pinto o convocou para o jogo frente ao Rio Ave (3-3).

“Foram muitos anos de entrega total, sacrifício, paixão e momentos que levo comigo para a vida. O futebol deu-me muito mais do que vitórias ou derrotas. Deu-me memórias inesquecíveis, amizades e valores que moldaram quem sou hoje. (…) O futebol continuará a fazer parte da minha vida, agora com outros objetivos e responsabilidades, mas com a mesma paixão de sempre”, disse.


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