A Companhia Instável apresenta a Leiria esta quarta-feira, dia 30 de abril, um espetáculo de dança contemporâneo pensado na perspetiva do som enquanto contexto cinematográfico, ferramenta narrativa, evocação de histórias e ativador de perspetivas de observação.
“Take” vai para além das ondas invisíveis que viajam pelo ar, que são captadas pelos nossos ouvidos e interpretadas pelos nossos cérebros. Nesta peça coreográfica explora-se o peso, movimento e força do som, “uma força física que ultrapassa a própria audição e atua no corpo, que recebe e reage às suas vibrações, presença tangível no espaço que nos rodeia”, lê-se no texto de apresentação do espetáculo.
Esta criação de São Castro e António M. Cabrita é composta por “takes”, ou molduras do instante, que “combinam realidade e ficção, estendendo o espaço físico em que a ação e o som ocorrem, criando diálogos entre o que se ouve e o que se vê – ou não se vê”.
É, afinal, uma perspetiva do som enquanto história em si, que fomenta o corpo na “procura incessantemente por uma história”.
A descobrir esta noite, no Teatro José Lúcio da Silva, a partir das 21h30, com bilhetes a 10 euros.
