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Andreia Barbosa: “Não há dúvidas de que a recolha seletiva de biorresíduos é a principal alavanca para a revolução da gestão de resíduos em Portugal”

A propósito do Dia Mundial da Reciclagem, que se assinala este sábado, Andreia Barbosa, gestora de economia circular, aponta medidas para atingir as metas de reutilização e reduzir a colocação de resíduos em aterro. Alerta ainda para a necessidade de investir numa recolha seletiva funcional.

Portugal continua a produzir mais lixo por habitante do que a média europeia. O que é que isso diz sobre os nossos padrões de consumo?
Isto tem sido verdade ao longo dos últimos anos, mas em 2023 Portugal posiciona-se abaixo da média (511 vs. 505). Em geral, quanto mais elevado o rendimento disponível, maior é o consumo e, consequentemente, a produção de resíduos. Seria assim de esperar que Portugal se situasse abaixo da média. Esta discrepância poderá relacionar-se com a metodologia de contabilização dos resíduos, que não está harmonizada entre países. Nos resíduos urbanos, Portugal inclui os resíduos produzidos pelo comércio (lojas, cafés, restaurantes), o que poderá inflacionar a capitação. Nos últimos 20 anos, a quantidade de resíduos tem vindo a crescer no nosso país, assim como o PIB; mas há países cuja economia também cresceu e cuja geração de resíduos urbanos per capita tem estabilizado ou diminuído, como Espanha ou os Países Baixos. Atribuo estes sucessos a sistemas de gestão de resíduos mais eficientes e avançados. Em muitas partes dos Países Baixos, os cidadãos vêem o seu comportamento diretamente refletido na fatura que pagam pelo lixo.


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