A autarquia de Pombal investiu 2,6 milhões de euros em infraestruturas de saneamento básico na freguesia da Redinha, aumentando a cobertura em 243%, lê-se em nota enviada às redações.
Além da melhoria do acesso da população ao serviço de saneamento básico, a intervenção visou desativar a antiga Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Redinha, que estava já obsoleta. A ação garante “a proteção dos solos, linhas de água e aquíferos” e a promoção de uma “gestão ambiental mais eficiente e responsável”, frisou o autarca Pedro Pimpão no mesmo comunicado.
É “uma obra que representa muito mais do que tubos e infraestruturas enterradas”. Representa “um contributo para a saúde pública, qualidade de vida, respeito pelo ambiente e justiça territorial”, acrescentou.
Segundo o autarca, este era um investimento prioritário, uma “aspiração antiga da população”.
A conclusão da empreitada foi assinalada com uma visita ao local da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, no passado dia 8.
A empreitada, designada “Construção das Redes de Simões, Lourenços, Mogadouro, Marco do Sul – 1.ª fase (SAR de Almagreira)”, englobou um investimento total de 3,1 milhões de euros, dos quais 695 mil euros foram comparticipados pelo Fundo de Coesão.
Na primeira fase, foram construídos 14 km de coletores, 6 km de condutas elevatórias e quatro estações elevatórias. O sistema recolhe os efluentes das localidades de Simões, Lourenços, Marco do Sul e Figueirinha, encaminhando-os para tratamento na ETAR de Almagreira, em Pombal.
O novo sistema foi projetado para servir, no final, 4.764 habitantes: 1.729 habitantes em Soure e 3.035 em Pombal.
Para a ministra, trata-se de “um bom exemplo de cooperação intermunicipal, que serve as populações, mas também a proteção e valorização dos recursos naturais desta região”, “aumentando em quase 1.200 pessoas o número de habitantes abrangidos por saneamento”.