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Saúde

MulherEndo denuncia recusas na aplicação da lei sobre faltas

“Esta é uma lei que precisa de revisão porque, como está, não defende nem assegura os direitos das doentes a que se destina”, defende a associação de apoio a mulheres com endometriose

A EndoMarcha realizou-se em março, em Lisboa, pelos direitos das mulheres com endometriose e adenomiose FOTO: MulherEndo

A Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose (MulherEndo) denuncia “injustiças” com a aplicação da lei que estabelece, desde 26 de abril, um regime de faltas justificadas ao trabalho e às aulas para as doentes que sofrem desta patologia, frisando que “não está a funcionar eficazmente”.

A MulherEndo, sediada em Leiria, diz haver queixas de recusa por parte de “profissionais de saúde na emissão da declaração que ateste a patologia, por falta de informação”, e de “entidades empregadoras, nomeadamente, na função pública”, como “escolas hospitais”, em “aceitar a declaração médica”.

“Uma das questões que tem sido mais frequente é como se processa a remuneração destes dias, uma vez que a lei prevê que a doente não tenha qualquer tipo de penalização”, sublinha em comunicado, defendendo atualizações da lei.

“A licença não deve ser encarada como uma licença menstrual, porque a endometriose e a adenomiose não afetam a doente, de forma incapacitante, apenas durante o período menstrual” e “a remuneração dos dias de ausência deve ser assegurada pelo Estado e não pelas entidades empregadoras”, sustenta, considerando ainda “altamente discriminatório que as funcionárias públicas não tenham acesso aos mesmos direitos”.


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