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Saúde

Máscara passa a ser obrigatória nas unidades de saúde da Região de Leiria

Unidade Local de Saúde da Região de Leiria reforça medidas face ao aumento do número de infeções respiratórias e suspende atividade não urgente.

foto de duas jovens com máscaras cumprimentando-se com toque de cotovelos
Medida visa travar cadeia de transmissão de vírus respiratórios e proteger doentes e profissionais

O uso de máscara passa a ser obrigatório para utentes, acompanhantes e profissionais nas unidades de saúde da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL).

Depois da ativação, na passada semana, do nível 1 do plano de contingência de inverno “devido ao aumento da procura dos serviços de saúde, sobretudo por situações respiratórias, e à necessidade de reforçar a capacidade de resposta numa fase de maior pressão assistencial”, a ULS anunciou esta quarta-feira, em comunicado, a obrigatoriedade do uso da máscara a quem aceder aos diversos serviços de cuidados de saúde primários e hospitalares.

A medida, explica, “visa travar a cadeia de transmissão de vírus respiratórios e garantir maior proteção dos doentes e dos profissionais de saúde”.

Na nota de imprensa, refere ainda suspender a atividade não urgente de modo a “aumentar a capacidade de internamento e reforçar as equipas do Serviço de Urgência, numa fase de elevada pressão”.

O aumento do número de camas em alguns serviços, o reforço pontual das equipas de profissionais de saúde, a aceleração das altas clínicas – privilegiando que ocorram antes do meio-dia – e a transferência de utentes já com alta, mas com barreiras sociais, para o Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO) são algumas medidas que estão a ser implementadas desde a passada semana pela ULSRL no âmbito do plano de contingência.

Já os doentes “com menor complexidade clínica estão a ser encaminhados para o Hospital Distrital de Pombal”, adianta a ULSRL em comunicado, referindo que a medida visa “melhorar a gestão dos fluxos assistenciais e garantir uma resposta mais eficiente”.

O nível 1, esclarece, “é acionado quando se verifica um crescimento contínuo da procura, especialmente no internamento hospitalar”, frisando que a situação é monitorizada diariamente e que as medidas serão ajustadas sempre que necessário.

A ULSRL apela ainda à população para que contacte o SNS 24 (808 24 24 24) antes de recorrer aos serviços de urgência e que privilegie os cuidados de saúde primários, nomeadamente o Serviço de Atendimento Complementar (SAC) e as consultas para doença aguda, disponíveis nos centros de saúde.

Casos de gripe com tendência crescente

Portugal entrou em fase epidémica de gripe com tendência crescente, registando um aumento de casos confirmados, incluindo internamentos em cuidados intensivos, alertou na sexta-feira da passada semana o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe e outros Vírus Respiratórios do INSA revela que na semana de 24 a 30 de novembro se observou um aumento na taxa de incidência das infeções respiratórias agudas graves em comparação com as semanas anteriores, atingindo 10,5 casos por 100.000 habitantes.

Já na segunda-feira, a ministra da Saúde garantiu, citada pela agência Lusa, que o Serviço Nacional de Saúde está preparado para responder ao aumento dos casos de gripe previsto para as próximas semanas.

“Posso assegurar que as nossas instituições estão preparadas e articuladas, desde os hospitais e centros de saúde ao INEM, à Direção-Geral da Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, e à Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, para dar a melhor resposta possível aos portugueses, desde a prevenção até ao tratamento”, disse Ana Paula Martins, adiantando que, em Portugal, regista-se “uma atividade gripal crescente nas últimas semanas, já com impacto visível nas unidades de saúde”.


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