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Autárquicas 2025

CDU recandidata Marco Jacinto à Câmara de Ourém

Para Marco Jacinto, “a questão da habitação social é absolutamente central”, assim como a habitação com custo controlado de rendas, para todos aqueles que querem fazer vida no concelho”.

O candidato, de 49 anos, é natural do concelho de Ourém e trabalha numa unidade hospitalar em Lisboa

A CDU vai recandidatar Marco Jacinto, técnico superior de diagnóstico e terapêutica no Serviço Nacional de Saúde, à presidência da Câmara de Ourém, no distrito de Santarém, nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

“Considero que o poder local democrático é uma grande conquista de Abril. A forma como ele se afirma pela sua independência e a relação direta com as populações a vários níveis representa o primeiro local de exercício da democracia e da luta pelos direitos das populações a melhores condições de vida, de forma a contribuir para uma sociedade mais justa e organizada e a satisfazer da melhor maneira as suas necessidades, daí aceitar, sem hesitar, a proposta de me candidatar”, afirmou hoje Marco Jacinto.

O candidato, de 49 anos, é natural do concelho de Ourém e trabalha numa unidade hospitalar em Lisboa. Diplomado em Análises Clínicas e Saúde Pública, e em Biologia, é militante do Partido Comunista Português (PCP) e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas.

O cabeça-de-lista da Coligação Democrática Unitária, que junta o PCP e o Partido Ecologista Os Verdes (PEV), salientou à agência Lusa que a participação da CDU nas eleições locais, nos tempos atuais, e especificamente no concelho de Ourém, “é extremamente importante”.

Segundo Marco Jacinto, por ser um município tradicionalmente de direita “e que, por vezes, exerce o poder localmente seguindo as mesmas linhas neoliberais da estrutura do partido que apoia os candidatos”, os efeitos de políticas neoliberais na saúde, saneamento ou transportes públicos “mostram que esses investimentos não criam as infraestruturas necessárias” para assegurar serviços públicos.

“A participação da CDU também serve para denunciar as políticas – que não são só o PSD que pratica – neoliberais de prestação de serviços com adjudicação em que participam privados que levam a que, muitas vezes, os custos sejam mais onerosos para os contribuintes e tenham um retorno muito pior”, disse, contrapondo que a CDU “apresenta outras formas de fazer as coisas” que, a longo prazo, “seriam mais sustentáveis e melhor para o país e para as pessoas”.

O candidato defendeu que o concelho, a registar um afluxo de pessoas que o escolheram para ter melhores condições de vida e de trabalho, tem de “olhar com atenção, para criar as melhores condições possíveis, para que estas pessoas possam integrar-se”, assim como “constituir famílias, organizar-se e estabilizar as suas vidas”.

Para Marco Jacinto, “a questão da habitação social é absolutamente central”, assim como a habitação com custo controlado de rendas, para todos aqueles que querem fazer vida no concelho”.

No âmbito da saúde, embora reconhecendo a existência de investimentos, o candidato notou que “continua a haver imensas falhas”, sendo que “a acessibilidade aos cuidados de saúde primários é bastante precária”.

Questionado sobre os resultados que a coligação espera alcançar no sufrágio, Marco Jacinto sustentou que “conseguir passar uma imagem de que é possível melhorar a condição de vida das pessoas com outras políticas, (…) conseguir introduzir esse ângulo crítico já é uma grande vitória da CDU”.

Nas últimas autárquicas, em 2021, em que Marco Jacinto liderou a lista da CDU, a coligação PSD/CDS-PP conquistou seis mandatos e o PS um na Câmara.

O atual presidente, Luís Albuquerque, é recandidato a um terceiro e último mandato. São também candidatos Rita Sousa (Chega) e Daniel Ribeiro (PS).


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