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Autárquicas 2025

Aires Henriques repete candidatura da CDU à Câmara de Pedrógão Grande

“Aceitei este desafio porque penso ter as qualificações, as condições para fazer um trabalho com outra qualidade que não aquele que temos visto desde praticamente os últimos 20 anos”, disse à agência Lusa Aires Henriques.

O candidato, de 77 anos, antigo inspetor do Ministério da Agricultura, ex-presidente da Casa de Pedrógão Grande em Lisboa e empresário na área do turismo rural no concelho, é também dinamizador cultural

O cabeça-de-lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara de Pedrógão Grande nas próximas eleições autárquicas é, novamente, Aires Henriques, que quer tirar do marasmo aquele concelho do distrito de Leiria.

“Aceitei este desafio porque penso ter as qualificações, as condições para fazer um trabalho com outra qualidade que não aquele que temos visto desde praticamente os últimos 20 anos”, disse à agência Lusa Aires Henriques, referindo ter “ideias e projetos” para tirar Pedrógão Grande do “marasmo em que tem estado, sobretudo nestes últimos anos”.

O candidato, de 77 anos, antigo inspetor do Ministério da Agricultura, ex-presidente da Casa de Pedrógão Grande em Lisboa e empresário na área do turismo rural no concelho, é também dinamizador cultural, um escritor com vasta obra em defesa do Centro Histórico de Pedrógão Grande e presidente do conselho fiscal da Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal.

O cabeça de lista, que concorre como independente na lista da CDU, coligação formada pelos partidos Comunista Português e Ecologista Os Verdes, afirmou que o concelho “foi praticamente gerido em 50 anos de democracia, à exceção de dois mandatos do PS, pelo PSD e já se chegou ao fundo”.

“Muito difícil é recuperar Pedrógão, ainda para mais quando se anuncia que o antigo presidente da Câmara [João Marques] que esteve aqui 16 anos e é responsável pelo menos por 24 anos através da chefia do partido” é o candidato do PSD, adiantou.

Questionado sobre as prioridades do programa eleitoral, Aires Henriques afirmou que “a prioridade das prioridades” é “pôr de novo Pedrógão Grande no mapa”.

“A oportunidade que houve depois dos fogos de 2017 era, de facto, aproveitar toda a boa vontade que havia a nível nacional, para pôr Pedrógão como um concelho com nome, qualidade, funcionalidade”, observou.

Destacando a localização do município, “a meio do país, entre o Norte e o Sul, na ligação entre o porto da Figueira da Foz e a Europa comunitária”, o candidato salientou ainda a proximidade de autoestradas e as “condições naturais excecionais”.

“Temos um Centro Histórico medieval que remonta ao século XII, XIV, com qualidade equiparável a Belmonte e a outros”, adiantou, lamentando que Pedrógão Grande esteja “parado no tempo” e defendendo a necessidade de “inverter esta situação, perfeitamente injustificável”.

Para o cabeça de lista da CDU, o concelho “está a caminhar para uma aldeia, uma aldeia de província, rodeada de pinhal, que não é tratado, não é limpo, com continuação de plantação de eucaliptos na redondeza e junto às aldeias do concelho”, o que “é uma situação perfeitamente inconcebível que tem de findar”.

“É preciso é ter ideias, vontade, força, saber o que é que se quer para o futuro”, acrescentou Aires Henriques, desejando que “as populações saibam aderir e entender quem é que está com elas e quem não está com elas”.

A Câmara de Pedrógão Grande é liderada pelo PSD, partido que nas autárquicas de 2021 obteve três mandatos. O PS tem os dois restantes.

São também candidatos no sufrágio de 12 de outubro João Marques (PSD), Margarida Guedes (PS) e António Figueira Domingues (Chega).


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