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Cultura

Bonecos da S.A. Marionetas são protagonistas na nova aventura dos autores de “Pôr do Sol” na RTP

“FELP” estreia na segunda-feira, 25 de agosto. É uma comédia sobre diferença, identidade e empatia.

FOTO: Coyote Vadio

Frente Espetacular pela Liberdade Peluda. “FELP” é a nova série que a RTP estreia segunda-feira, dia 25 de agosto, um projeto do realizador Manuel Pureza, autor de “Pôr do Sol” em que participou a companhia S.A. Marionetas, de Alcobaça.

“Que privilégio! Divertimo-nos muito, aprendemos muito e estamos curiosos… Muito! E ansiosos! E esperamos que gostem tanto do que aí vem, como nós gostámos de o fazer!”, escreveram no Facebook os elementos das S.A. Marionetas, no dia de apresentação da nova série. “Saiu-nos do pelo”, confessam, divertidos, sobre a série em que assumiram a direção de marionetas.

Descrita pela RTP como “uma comédia sobre diferença, identidade e empatia”, mas “com enchimento” e “olhos de plástico”, “FELP” conta a história de uma comunidade de bonecos de peluche que, num país onde “vivem como cidadãos de segunda”, decide organizar-se.

“Entre cafés de bairro, lavandarias suspeitas e militância com enchimento, nasce o FELP (Frente Espetacular pela Liberdade Peluda) um movimento que luta por direitos tão básicos como a representação política ou o acesso a máquinas de secar roupa com programa de ‘Delicados'”, lê-se na descrição.

Neste mundo, “em que o principal crime é ser feito de pelo”, há “lutas pelo poder, intriga peluda, tráfico de bonecos, e teorias da conspiração que ligam os Templários ao sucesso do Manzarra”.

FOTO: Pedro Pina/RTP
A equipa da S.A. Marionetas com outros elementos da produção de “FELP”

Ao longo de 12 episódios, a exibir na RTP1 diariamente a partir do dia 25 de agosto, de segunda a sexta-feira, às 21 horas (ficando disponíveis também na RTP Play), vai ser possível acompanhar “o percurso deste grupo de bonecos que só queria ser tratado com respeito”, mas acaba por atrair problemas até ser julgado em tribunal.

Segundo Manuel Pureza, se com “Pôr do Sol” se revisitou o formato das novelas e se provocou o imaginário comum a todos os espectadores, com “FELP” a ideia foi seguir o mesmo caminho, mas com nuances óbvias:

Nesta produção procurou-se “qualquer coisa que fizesse parte de uma memória coletiva, de alguma reminiscência do que foi a televisão para uma grande maioria de espectadores, não descurando nunca as novas gerações que, mal ou bem, também sabem o que foi a ‘Rua Sésamo’, os ‘Marretas’ ou ‘Fraggle Rock’.

Filmar bonecos e dar-lhes vidas foi um grande desafio, assume o realizador, num comunicado partilhado pela RTP:

“O nosso maior compromisso foi mesmo esse: se os bonecos vivem no meio de nós, como é que lhes damos ambições, sonhos, medos e hesitações? Como é que os tornamos ‘humanos’ e acima de tudo, como é que os colocamos em situações que são nonsense, têm graça e os catapultam para atores de um novo imaginário coletivo?”.

Criada por Manuel Pureza, Henrique Dias e Rui Melo, “FELP” é uma produção da Coyote Vadio e conta com atores humanos como Diana Nicolau, Rui Melo, Diogo Morgado, Inês Aires Pereira, Inês Castel-Branco, Anabela Moreira, Rodrigo Saraiva, João Craveiro, Pedro Diogo, Cláudio de Castro, Manuel Marques, Cristina Oliveira, Luís Lobão e Toy.

Os bonecos ganham vida pelas vozes de Cristóvão Campos, Romeu Vala, Rita Tristão, Miguel Raposo, Samuel Alves, Susana Blazer, Gabriela Barros e Ana Cloe.

O resultado de “FELP” é, para Manuel Pureza, “fantasia, humor e, acima de tudo, muito pelo”.


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