Várias máquinas de rasto e meios aéreos estão a apoiar os operacionais no terreno para garantir a consolidação dos dois incêndios de Pedrógão Grande, que deflagraram ao início da tarde de sábado.
O segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria, Ricardo Costa, disse hoje à Lusa que estão a ser utilizadas máquinas de rasto para “criar faixas de contenção” no incêndio que teve início na freguesia da Graça.
O fogo que deflagrou na freguesia de Pedrógão Grande “tem uma série de escarpas de difícil acesso, que nem permite a meios apeados chegar”.
“Estamos a fazer um perímetro com meios apeados e a utilizar os meios aéreos para baixar a temperatura e evitar reacendimentos”, precisou.
O segundo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria admitiu que a situação está controlada, neste momento, alertando para o período de maior calor, da parte da tarde.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, António Lopes, disse hoje à Lusa que está a ser realizado o levantamento de todos os estragos e de possíveis primeiras habitações destruídas para garantir o acompanhamento da ação social. Às 11 horas, o autarca desconhecia qualquer situação de desalojados.
A página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil referia, às 13h03, que estavam nas operações de rescaldo do incêndio de Pedrógão Grande 607 operacionais, 185 viaturas e quatro meios aéreos.
O alerta para o primeiro incêndio na freguesia de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, foi dado pelas 14h27, de sábado, e o segundo surgiu na freguesia da Graça, no referido concelho, pelas 15h21. Os dois incêndios acabaram por interagir um com o outro.
Várias estradas foram encerradas e procedeu-se à evacuação de cinco aldeias, por precaução. A situação ficou normalizada durante a madrugada de hoje.