Frequentemente se ouvem lamentações por parte de educadores e professores sobre o desinteresse dos alunos pela escola, e estudos existem comprovando que esta situação se vai agudizando à medida que o estudante vai subindo nos anos de escolaridade.
Pais e professores são, à partida, os que mais questionam o insucesso escolar das crianças e jovens. Se é certo que nenhum homem é uma ilha, também a criança o não é, sofrendo influência dos que a rodeiam, bem como dos meios de comunicação/informação. Contudo, nem sempre os pais acompanham os filhos, umas vezes por falta de disponibilidade; outras por falta de consciencialização. Relato, a propósito, um caso paradigmático. Após uma reunião de pais, uma criança justificou, perante os colegas, a ausência dos seus desta forma: “O meu pai não veio porque ficou a ver futebol e a minha mãe a acabar um gorro”.
Assim transmitiram ao filho erradamente que, em termos prioritários, a escola não será assim tão importante ao ponto de estes saírem da sua zona de conforto e de lazer.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Amanhã, estes mesmos pais exigirão do filho que goste da escola, que se lhe dedique, quando lhes transmitiram uma mensagem claríssima que poderá ficar interiorizada e vir a comprometer, de forma irreversível, o seu futuro.
“Casa de pais, escola de filhos”!
(texto publicado a 9 de maio de 2013)