Em 1994 um grupo de geeks iniciava um percurso em Engenharia Informática. “Este ano são muitas!”, diziam. Afinal, éramos 9 em 40 (22,5%). A presença feminina neste contexto era residual, atingindo patamares na ordem dos 2,5%. Cenário radicalmente distinto se considerarmos que 59% dos estudantes inscritos no ensino superior universitário em Portugal, em 94, eram do género feminino. Mais tarde, a partir de 2002, já na qualidade de Professora em Leiria, semestres houve em que não tive uma única geek nas aulas.
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Catarina Reis
Professora adjunta do Departamento de Engenharia Informática da ESTG Leiria
Exclusivo22 de abril de 2021
Geeks, girls, minorias e mérito
Devo dizer que, é sempre com alguma curiosidade que entro numa sala de aula e instintivamente procuro as geeks. Quando as vejo, sorrio e penso: “afinal há mais, não sou só eu que acho que isto dos computadores é giro”. É uma espécie de validação.