Quantas vezes ouvimos – ou até dissemos – “esta geração está perdida”? Como se os jovens de hoje tivessem desaprendido a sonhar, a esforçar-se, a respeitar, a lutar. É uma frase que atravessa gerações: os de ontem dizem-na sobre os de hoje, e os de hoje dirão sobre os de amanhã. Mas talvez o problema não esteja neles. Não seremos, porventura, nós que estamos a perder esta geração? Não estaremos nós – adultos, educadores, dirigentes – a perder a capacidade de compreender o seu tempo?
Jorge Vieira da Silva
Diretor-Geral da ETAP
jorge.silva@etap.edu.pt
Exclusivo14 de novembro às 18:30
Inconformismos: “No meu tempo é que era!”
Os jovens crescem num contexto que lhes oferece tudo – exceto tempo para pensar, espaço para errar e oportunidades para construir.