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Palavras sem amarras: Museu de Leiria

Quando um ano está a chegar ao fim e outro prestes a começar é, muitas vezes, tempo de balanço e de pensar em coisas que queremos para o futuro.

Graça Poças Santos, professoragraca.santos@ipleiria.pt
Graça Poças Santos, professora graca.santos@ipleiria.pt

Quando um ano está a chegar ao fim e outro prestes a começar é, muitas vezes, tempo de balanço e de pensar em coisas que queremos para o futuro. Meditando sobre o que desejava no imediato para a cidade de Leiria, veio-me logo à mente que bom seria que o ano de 2015 fosse o da inauguração do tão desejado Museu de Leiria (com este ou outro nome).

Estranhei, quando vim para cá morar há bastante tempo, como sabem, que uma cidade com as características da nossa não tivesse um museu ligado à sua história e às várias formas de arte que foram sendo produzidas na região. Viajando pelo País, encontram-se hoje excelentes museus municipais em tantas cidades e vilas que albergam as melhores peças, obras, achados, etc. que estão ligados à identidade e à memória desses territórios.

Claro que conheço algumas das vicissitudes por que passou o museu de Leiria e, com todo o tempo decorrido, já se perdeu muito, mas nunca é tarde para celebrarmos o nosso património e, sobretudo, para o preservarmos e valorizarmos, sob pena de, como alguém dizia, negligenciando o passado estarmos a hipotecar o futuro. Digo tudo isto porque me sinto leiriense, embora de adoção.

No entanto, antes de falarmos do novo ano, ainda nos falta celebrar a mais importante festa da família – o Natal. Desejo a todos um Santo Natal e um excelente ano de 2015.

(texto publicado na edição de 11 de dezembro de 2014)