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Palavras sem amarras: Romances históricos

Sempre que posso leio romances históricos, em que personagens ou episódios da história de Portugal são o pretexto para uma evasão do quotidiano.

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Graça Poças Santos, professora graca.santos@ipleiria.pt

Este desafio de poder escrever sobre um assunto que me apetece, não obrigatoriamente sobre temas profissionais (o que não quer dizer que um dia destes não o faça), foi uma boa forma de começar um novo ano! Agradeço o convite e a oportunidade…

Sempre que posso leio romances históricos, em que personagens ou episódios da história de Portugal são o pretexto para uma evasão do quotidiano. Comecei há alguns anos. Ainda antes de estes se tornarem uma espécie de moda. A banalização deste tipo de romances faz com que hoje se tenha de ter muito cuidado na seleção de um bom livro deste género.

Prefiro os autores que são também historiadores, pois usam fontes que tornam o contexto do romance mais credível porque mais factual. Também não descarto alguns, de outro tipo de escritores, que considero sérios e que me permitem passar umas horas bem agradáveis (puro lazer!). Podem perguntar porque leio romances históricos? Porque a partir deles vou pesquisar mais sobre a história de Portugal, criam em mim a vontade de querer ir mais longe… Passados alguns anos conseguem-se relacionar conhecimentos, completando “puzzles” curiosos e surpreendentes sobre o passado do nosso país e até perceber melhor os tempos que estamos vivendo.

(texto publicado na edição de 9 de janeiro de 2014)