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Palavras sem amarras: Doces & Compotas

Chegou a época de confecionar doces e compotas.

Graça Poças Santos, professoragraca.santos@ipleiria.pt
Graça Poças Santos, professora graca.santos@ipleiria.pt

Chegou a época de confecionar doces e compotas. Uma forma deliciosa de conservar frutos e outros vegetais. Sempre me lembro de a minha mãe estar a fazer diversos doces (pêra rocha, figo, melão, ameixa, …) no final do verão com o excesso de fruta que havia na quinta. Adoro doces, mas a minha compota de eleição é a de abóbora. Esta é uma especialidade da minha sogra, que a faz em abundância durante o inverno e partilha com toda a família. Uma das sobremesas que prefiro é mesmo requeijão com doce de abóbora.

Por sua vez, em dias frios e chuvosos, compotas com scones e chá é um lanche que não dispenso. Aliás, chá (às vezes também bebo infusões) é outra das minhas predileções. Gosto de quase todos os sabores e prefiro variar. Este ano, como o verão nunca mais chegava, bebi chá até julho! À maneira dos russos, mas em vez de samovar tenho uma garrafa-termo de dois litros com chá sempre pronto e, durante bastante tempo, quentinho, para beber enquanto trabalho ou em momentos de lazer.

Escusado será dizer que ter à minha volta gente tão prendada a fazer doces e compotas fez com que eu até agora nunca tenha feito nenhuma. Para quê, se as mães fazem?!

Tenho consciência que devo rapidamente aprender para aproveitar este know-how familiar e passá-lo à geração seguinte…

(texto publicado na edição de 18 de setembro de 2014)