Mais um ano letivo quase a acabar. Alunos que vão terminar os seus estudos e ingressar numa nova etapa da vida. Depois da festa da Bênção das Pastas (ponto alto da vida académica e não só), muitos não sabem bem o que os espera no futuro, mas são uma força jovem, quase todos cheios de coragem para vencer.
Claro que o final de um curso é, sobretudo, um ponto de partida para empreender uma nova caminhada e paradoxalmente, como alguém escreveu, “quando nada é certo, tudo é possível”… Ter chegado até aqui demonstra que tiveram vontade de superar os obstáculos com a “garra” de quem sabe que só o que é difícil tem valor…
Apenas posso falar pelos meus alunos, alguns deles tendo escolhido uma das mais nobres profissões – a de professor(a) – embora, tantas vezes, incompreensivelmente maltratada. É com muito agrado que os vejo chegar a este momento, pois “a mente que se abre a novas ideias jamais voltará ao seu tamanho original” (Albert Einstein). Por isso, é sempre bom investir-se na própria formação, mesmo que em tempos difíceis.
Nada como ter o privilégio de desempenhar profissionalmente a missão de professora, que abraço há 26 anos, com o mesmo entusiasmo e dedicação dos primeiros tempos. Já não com a mesma energia, mas com muito mais experiência… e tenho aprendido muito com os meus alunos. Obrigada!
(texto publicado na edição de 26 de junho de 2014)
