O voluntariado sempre teve papel fundamental na sociedade. A sua importância aumenta na proporção do crescimento das dificuldades do país e por consequência, dos seus cidadãos, mormente das camadas mais frágeis. Os que praticam voluntariado, e felizmente, são cada vez mais, fazem-no com espírito de missão, por solidariedade e conforto interior, e sem qualquer outro interesse ou motivação. Por esta via, dão imenso à sociedade. Os exemplos são múltiplos, começando pelos bombeiros, hospitais, passando pelas IPSS e terminando nas vulgares mas igualmente importantes, coletividades de cultura, desporto e recreio. São centenas de milhar de pessoas, envolvidas nestes projetos de interesse coletivo, sem as quais o país não seria o mesmo e seria certamente pior.
Como disse antes e repito, ninguém faz voluntariado, procurando mais do que o conforto interior. Não obstante, penso que o estado devia dar alguns sinais mais evidentes sobre a importância do voluntariado.
Quantos voluntários não sofreram acidentes, ou contraíram doenças, mercê do desempenho de atividades voluntárias? E quantos não tiveram que suportar os custos inerentes a esses acidentes e a essas doenças?
Crie-se um seguro de grupo, ou outra qualquer solução técnica, que permita minimizar os problemas inerentes a situações análogas às anteriormente referidas.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>O trabalho voluntário merece que a sociedade dê mais alguns sinais, que aqueles que têm acontecido.
Fica aqui a sugestão.
(texto publicado na edição de 3 de abril de 2014)
Tanes disse:
A lei do voluntariado prevê esse seguro e já existem instituições como o Montepio que vendem esse produto específico para os voluntários, às entidades que acolhem os voluntários.