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Sociedade

Milhares de emigrantes esperados no santuário de Fátima

Milhares de emigrantes são esperados na quinta e sexta feira no Santuário de Fátima por ocasião da Peregrinação do Migrante e do Refugiado que este ano destaca a comunidade portuguesa residente em França e a igreja que a acolhe nesse país.

Milhares de emigrantes são esperados na quinta e sexta feira no Santuário de Fátima por ocasião da Peregrinação do Migrante e do Refugiado que este ano destaca a comunidade portuguesa residente em França e a igreja que a acolhe nesse país.

A peregrinação internacional, integrada na 38.ª Semana Nacional de Migrações, uma iniciativa da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH) e da Obra Católica Portuguesa de Migrações, é presidida pelo bispo de Belfort-Montbéliard e presidente do Serviço Nacional da Pastoral dos Migrantes de França, Claude Schocker.

Com o tema “com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos Migrantes e Refugiados Menores”, esta peregrinação, a que maior número de fiéis leva à Cova da Iria depois das de maio e outubro, é também a primeira grande peregrinação ao santuário mariano após a visita do papa Bento XVI a Fátima, em maio último.

O presidente da CEMH, António Vitalino Dantas, disse hoje à agência Lusa que o tema escolhido segue a mensagem do papa para a celebração do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.

“Nós sabemos que a maioria dos que emigram têm a intenção de melhorar a sua vida e, sobretudo, a vida do seu agregado familiar”, afirmou António Vitalino Dantas, salientando que do agregado familiar fazem parte as crianças.

“Elas podem realmente ser truncadas no seu crescimento, no seu desenvolvimento e sofrer muito com essa desintegração e essa desagregação da família que muitas vezes a emigração traz consigo – e então a emigração forçada muito mais”, observou o também bispo de Beja.

“Sabemos que hoje em dia há muitas crianças a serem vítimas até do tráfico de órgãos, do tráfico sexual, mas mesmo aquelas que não o são sofrem com esta desagregação da família e com a desintegração do seu meio”, acrescentou.

A Peregrinação do Migrante e do Refugiado começa às 18:30 de quinta feira, na Capelinha das Aparições, com a habitual saudação aos fiéis, seguindo-se, três horas depois, a recitação do terço, a procissão das velas e a celebração da eucaristia, presidida por António Vitalino Dantas.

Depois de uma noite de vigília, as cerimónias são retomadas na manhã de quinta feira, com a recitação do terço às 09:00, na Capelinha das Aparições.

Uma hora mais tarde começa a principal celebração da peregrinação internacional, a missa presidida pelo bispo de Belfort-Montbéliard, que inclui a oferta do trigo – uma tradição que se repete desde 1940 em todos os dias 13 de agosto –, a bênção dos doentes e a procissão do adeus.

No ano passado, cerca de 80 mil pessoas participaram nas celebrações religiosas de 12 e 13 de agosto no santuário de Fátima.

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