A Câmara Municipal da Marinha Grande e a Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC) assinaram hoje um acordo para reabilitar a foz do rio Lis, um investimento de cerca de um milhão de euros.
O protocolo contempla a cooperação técnica e financeira entre as duas entidades, cabendo à ARHC a responsabilidade pela execução dos trabalhos, que vão decorrer na margem esquerda do rio Lis, entre a ponte das Tercenas e o mar, na Praia da Vieira.
Na cerimónia, a presidente da ARHC, Teresa Fidélis, salientou o “potencial” do projeto para a “requalificação e ordenamento” do estuário do rio Lis, destacando também o seu “mérito” que pode ser “replicado” noutras zonas da região Centro e do país.
Teresa Fidélis acrescentou que este projeto de requalificação da foz do rio Lis “vem testemunhar a importância que a Administração da Região Hidrográfica do Centro atribui à recuperação e valorização da bacia hidrográfica do Lis tão fustigada por vários problemas”.
A este propósito, a responsável acrescentou que esta é “uma iniciativa entre outras” que estão a ser estruturadas para “valorizar a pequena bacia” complexa, mas rica.
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira, referiu por seu turno que este acordo de parceria é “um exemplo das boas relações e boas práticas entre a Administração Central e Local” que permite valorizar a Praia da Vieira e “contribuirá ainda mais para a sua dinamização”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Álvaro Pereira, que defendeu um Polis para o rio Lis, realçou que se trata de “recuperar uma área sensível do território, sujeita a elevada pressão turística”, esclarecendo que este investimento vai ser complementado com três outros, a requalificação da ponte das Tercenas, a conclusão da Estrada Atlântica e a beneficiação do parque de campismo da Praia da Vieira.
A ARHC justifica este investimento, financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional, com o facto de a área envolvente à foz do rio Lis apresentar “acentuada degradação e descaracterização”, devidas “não só às obras de regularização do rio ou utilização desregrada das áreas marginais, como à falta de ordenamento dos espaços”.
Os trabalhos, com início ainda este ano e um prazo de execução de dez meses, incluem, além da requalificação e valorização de todo o espaço natural, a criação de áreas pedonais e cicláveis e um parque temático com a designação Pinheiro Manso.
Um parque de estacionamento para quase 400 viaturas, incluindo pesadas, uma área para serviço de auto caravanas e outra para a realização de espetáculos, instalações sanitárias e um parque de merendas são outras das obras previstas no plano de requalificação ambiental do estuário do rio Lis.
Ricardo Lisboa disse:
Não o que eu estou a dizer são as descargas de m…. que as fábricas fazem e que todos nós sabemos, mas continua-se a encobrir, pois está muitos gente a ganhar.
Vamos continuar a falar dos entulhos mas toda a gente sabe que o problema do rio não é esse.
Ricardo Lisboa disse:
Sim estou de acordo mas não esquecendo que tem de haver uma ordem nisso tudo, visto nunca ter havido. E as mesas que estão no rio não são problema, mas sim o lixo das fábricas, isso sim e vejo que estão sempre um passo a frente e nada se faz.
Faço um pedido ás autoridades que muitas das vezes vão a televisão se mostrar que neste caso se mostrem.
Flor do Liz disse:
Muito boa sugestão e é urgente que tirem aquelas barracas das margens, gostaria de saber quem as autorizou.
Vitor RIBEIRO disse:
Parabéns! Mais vale tarde que nunca!..
Não tenho dúvidas que estas obras farão deste espaço um local mais aprazível, atractivo e bonito.
Sugestão: porque é que não acabam com aqueles bairros de lata que estão situados nas margens deste magnífico rio, entre as pontes das TERCENAS e BAJANCA e fazem mesas e bancos, todos iguais e em locais devidamente estipulados? E porquenão põem avisos que é proibido despejar lixo e entulhos nas margens do LIZ?