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Cultura

Museu do Moinho de Papel e Agromuseu Dona Julinha distinguidos pela APOM

A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) distinguiu hoje os melhores museus nacionais, distinguindo dois espaços de Leiria.

A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) distinguiu hoje os melhores museus nacionais, distinguindo dois espaços de Leiria.

Museografia do Moinho de Papel premiada

O Prémio de Melhor Trabalho de Museografia coube ao Moinho de Papel de Leiria, recebendo também o Agromuseu Dona Julinha, na Ortigosa, uma menção honrosa nesta categoria. Outra menção honrosa foi atribuída à Escola Museu Salgueiro Maia – Museu de Coruche.

Os principais prémios foram entregues ao Museu Municipal de Penafiel e o Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, eleitos Melhor Museu Português pela APOM, que anunciou hoje, em Lisboa os galardões para a área da museologia nacional.

Entre as 17 categorias que a APOM criou para destacar museus, projetos e actividades desenvolvidas no setor, seis delas lançadas este ano pela primeira vez, destacam-se os prémios para melhor museu e a personalidade do ano.

Os prémios são anunciados no ano em curso, mas atribuídos pela APOM em relação ao ano anterior.

Na categoria de Melhor Museu Português, a APOM decidiu ainda atribuir uma menção honrosa ao Museu do Campo, em Santarém, um espaço museológico que mostra uma coleção de maquinaria agrícola.

Manuela Mota, antiga presidente da entidade, tinha sido já anunciada pela APOM como vencedora Prémio Personalidade do ano pelo contributo para a museologia no país, sobretudo na área da formação.

O Prémio Instituição foi atribuído à Câmara Municipal de Cascais “pelo grande investimento que tem feito no concelho em museus de qualidade”, justificou a APOM, e o Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, “porque tem apoiado sempre o setor, sobretudo com o incentivo para as visitas aos museus”.

A Fundação Salvador recebeu o Prémio Mecenato pelo apoio a um projeto que veio possibilitar a instalação de um sistema de cadeiras de rodas no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa.

Na categoria de Melhor Intervenção em Conservação e Restauro o prémio foi atribuído à Custódia de Belém, peça emblemática do acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, e ao trabalho que tem sido desenvolvido em prol do património cinematográfico nacional, com o restauro de filmes antigos, pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, através do Arquivo Nacional de Imagem em Movimento (ANIM).

Ainda nesta categoria, a APOM atribuiu menções honrosas ao Laboratório Chimico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e ao Conjunto escultórico Arcano Místico, do Museu Municipal da Ribeira Grande.

O Prémio de Melhor Trabalho de Museografia coube ao Moinho de Papel de Leiria, da Câmara Municipal da cidade, e foram ainda atribuídas menções honrosas à Escola Museu Salgueiro Maia – Museu de Coruche, e ao Agromuseu Dona Julinha, em Ortigosa, concelho de Leiria.

O Prémio Melhor Estudo sobre Museologia coube à tese de José Brandão, “Colecções e museus geológicos portugueses: valores científico, didático e cultural”, orientada por João Brigola e José Maria Mata, na Universidade de Évora, cabendo ainda uma menção honrosa à tese de Alberto Faria, “A Colecção de Desenho Antigo da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (1830-1935): tradição, formação e gosto”, orientada por Luísa Capucho Arruda, da Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

O Prémio Melhor Transporte de Património coube à empresa ArtShuttle, com o trabalho para o Menino do Lapedo do Museu Nacional de Arqueologia, e ainda à empresa Ferexpo, para a exposição “A matriz portuguesa”, no mesmo museu em Lisboa.

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