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Picanto, a nova criação alemã

Em 2011, esta nova linguagem estética dá à luz o novo Picanto, o citadino que constitui a porta de entrada no portfólio.

Em 2006, a Kia contratou Peter Schreyer para mudar a face da marca e criar automóveis com personalidade. Era necessário um estilo renovado tanto como uma linguagem estética compatível com o gosto europeu. E ninguém melhor do que o designer alemão, com provas dadas na Audi – é o pai do TT – e na Volkswagen para indicar o caminho ao fabricante sul-coreano.

Logo no ano seguinte, Schreyer inventou o tiger nose, a grelha baptizada nariz de tigre que tornou reconhecível na estrada o rosto institucional da Kia. Progressivamente, os modelos da era Schreyer, muitos deles fabricados na Europa, conferiram notoriedade e espaço, ao ponto de a marca asiática ser hoje o quinto operador na indústria a nível mundial.

Também em Portugal a Kia tem feito um percurso ascendente e no ano passado vendeu 3.888 unidades, que valem 1,7% da quota de mercado. “Tem vindo notoriamente a verificar-se a aceitação da marca pelos europeus fruto de lançar carros que são desenhados por europeus”, salienta António Rocha Marques, responsável pelo concessionário FH Rocha Marques, em Leiria.

Em 2011, esta nova linguagem estética dá à luz o novo Picanto, o citadino que constitui a porta de entrada no portfólio. O resultado é um carro jovial, contemporâneo, com uma boa dose de agressividade e uma identidade própria, fruto de uma carroçaria mais esculpida. Cresceu em comprimento e na distância entre eixos, posicionando-se agora no limite superior do segmento nestas características. As versões de três e cinco portas são servidas por quatro novos motores com cilindradas de 1.0 e 1.2 litros.

No Salão Automóvel de Genebra, na Suíça, a Kia deve apresentar outra novidade, o compacto Rio, que já foi anunciado como uma proposta para os condutores menos conservadores, prometendo emoção e energia sob uma capa desportiva e elegante. Chega mais comprido, baixo e largo, provavelmente com as motorizações disponíveis no Venga: o 1.4 CRDi de 75 e 90 cavalos e motores a gasolina de 1,2 e 1,4 litros.

Em 2011, haverá ainda espaço para uma versão 2.0 do crossover Sportage, feito na Eslováquia, que une argumentos de estrada com capacidades aventureiras.

Este texto foi publicado no suplemento Motores 2011 do REGIÃO DE LEIRIA, de 25 de Fevereiro de 2011.

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