O presidente da Câmara de Leiria (PS) mostrou-se ontem “apreensivo” quanto a novos cortes no financiamento das autarquias, porque que já chegam a níveis “inimagináveis”, reagindo ao anúncio feito pelo Governo.
O ministro Teixeira dos Santos apresentou sexta-feira a atualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que inclui um conjunto de medidas para 2011, 2012 e 2013, entre as quais a redução de transferências para as autarquias.
Raul de Castro disse à Agência Lusa que aguarda por detalhes, mas considera desde já que o anúncio de novos cortes “acaba por ser uma má notícia”.
O autarca espera para conhecer “a extensão” das reduções anunciadas, “para depois dizer à população o que não vai ser feito”, devido aos constrangimentos orçamentais.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Raul de Castro justifica-se dizendo que os cortes no financiamento do poder local “estão a atingir limites que não eram imagináveis”.
Segundo refere, todos os setores do município são motivo de preocupação, porque a situação financeira já é “complicada” e poderá ser ainda mais preocupante.
Castelhano disse:
No caso, não há fartura que não dê em fome. Os novos cortes não serão os "culpados" de tudo, na medida em que a falta de verbas, as dívidas e juros das mesmas já vêm muito de trás. Começaram, principalmente, no Estádio e não terão um fim a curto nem médio prazo. Na altura foram algumas a svozes que se levantaram, mas depressa foram abafadas pelo histerismo patético de quem entendia que um ou dois jogos de futebol trariam para a ribalta a então pacata cidade do Lis.
Sem querer ser radical, mas objectivo, a eclosão seria a única alternativa para acabar de vez com a obra que endividou e continuará a endividar a Câmara e directamente os contribuintes.
O Sr. Presidente sabe-o bem mas também sabe que não é politicamente correcto tomar esse partido, principalmente quando se sabe haver grandes interesses na "manutenção" do Estádio. Este, existe apenas e só para servir alguns, em prejuízo de 99,999 da população!
Fernando B. disse:
Precisamente no momento em que precisamos de margem de manobra para resolver os problemas, ela deixa de existir. Como munícipe, tem a minha compreensão.
Como se costuma dizer, não há fome que não dê em fartura. Desejo que tudo se resolva pelo melhor.