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Sociedade

Parede em pequena aldeia pode ser geomonumento

Pode uma parede com cerca de seis metros, na berma de uma estrada, junto a uma pequena aldeia na freguesia da Batalha, ser a prova de que, outrora, a Batalha já esteve submersa? Pode. E é.

Pode uma parede com cerca de seis metros, na berma de uma estrada, junto a uma pequena aldeia na freguesia da Batalha, ser a prova de que, outrora, a Batalha já esteve submersa? Pode. E é.

A observação da parede permite descobrir fósseis marinhos

Na estrada do Casal de Santa Joana, uma banca de ostreídeos (bivalves) fossilizados, é o mais recente ponto de interesse na área da paleontologia no concelho. Na prática, esta parede com cerca de seis metros, evidencia a presença, há cerca de 150 ou 200 milhões de anos de mar na região.

O olhar atento permite perceber a existência de inúmeros fósseis de seres marinhos que confirmam que esta aldeia, situada no topo de um monte era, no período Jurássico Superior, apenas mais um ponto no fundo do mar.

A Câmara da Batalha está actualmente a estudar a colocação de uma protecção acrílica no local, acompanhada de uma placa informativa. A ideia passa por juntar este geomonumento à oferta turística na área da paleontologia existente no concelho.

Recorde-se que em 2007 foi descoberta em Casal Novo, perto da aldeia de Casal de Santa Joana, uma espécie rara de dinossauro (Stegossaurus). O achado revelou-se de grande interesse científico para o entendimento da evolução dos continentes e dos oceanos.

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