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Desporto

Venda do Estádio de Leiria marcada para 22 de setembro

A hasta pública para venda do Estádio de Leiria, um dos palcos do Euro 2004, foi hoje marcada em reunião de câmara para o dia 22 de setembro.

A hasta pública para venda do Estádio de Leiria, um dos palcos do Euro 2004, foi hoje marcada em reunião de câmara para o dia 22 de setembro.

O município pede 63 milhões de euros por um lote que junta três de quatro frações do estádio: o campo desportivo e as bancadas, assim como outras duas frações, o topo norte e o respetivo estacionamento.

Não existindo interessados no estádio, a autarquia permite a alienação de um segundo lote avaliado em 24 milhões de euros: o topo norte (área inacabada do estádio) e o parque de estacionamento, de 450 lugares.

De fora fica uma quarta fração destinada a reinstalar o centro associativo, um espaço de dois mil metros quadrados situados no topo norte.

O regulamento da hasta pública hoje aprovado estipula que os interessados apresentem as suas propostas, pessoalmente, até 21 de setembro.

O regulamento obriga que 50 por cento do valor da adjudicação seja pago no próprio dia da licitação e a outra metade liquidada quando for assinado o contrato.

O presidente da Câmara de Leiria já admitira à agência Lusa, a 07 de julho, que a alienação não permitirá à autarquia encaixar dinheiro, tanto mais que a construção do estádio e os arranjos envolventes ultrapassaram os 100 milhões de euros.

Raul Castro explicou que a verba a encaixar servirá para pagar empréstimos contraídos para a construção do estádio, não excluindo a possibilidade de devolver verbas de financiamento comunitário.

“Isso não é relevante, o que queremos é eliminar a maior razão do sufoco financeiro do município”, disse então o autarca independente eleito pelo PS.

Hoje, a oposição PSD votou contra a proposta de regulamento da hasta pública que possibilita a venda do estádio.

O comunicado assinado pelos vereadores do PSD critica a “inexistência de uma avaliação que suporte os valores apresentados” e “de um estudo que fundamente e analise o impacto que terá [a sua venda] na cidade”.

Entre diversos pontos, os social-democratas defendem que faltam deliberações de órgãos, análise do impacto financeiro da operação e autorizações que viabilizem o negócio.

Lusa


Secção de comentários

  • Mário Cosme disse:

    Isabel Damasceno (PSD) é a responsável pela pior gestão de uma autarquia no território português. Fallhou completamente e deu cabo das finanças do município leiriense.

  • Miquelina Vasquez disse:

    Durante muitos anos os leirienses votaram PSD e agora estão a pagar a factura de o terem feito. Ainda hoje, os irresponsáveis dirigentes do PSD local, representado na assembleia municipal, votam contra ql tipo de solução do caso do estádio municipal. O PSD é um partido radical muito perigoso e não dá soluções para nada. Só destrói!

  • Januária disse:

    São os resultados da péssima e desastrosa gestão da equipa dirigida pela Isabel Damasceno. Essa sujeita do PSD conseguiu fazer de Leiria, uma cidade feia, endividada, estrangulada económicamente, falida!

  • Jarbas disse:

    A culpa é toda do PSD ! Não tenham dúvidas! Quem criou a monstruosa dívida do estádio municipal foi a horrorosa, sinistra e incompetente, filha do governador civil fascista do tempo da ditadura, a Damasceno, antiga presidente da câmara de Leiria. É o que dá votar no PSD, esse partido de despesistas saloios, que julgam que são ricalhaços e não têm onde cair mortos. Só sabem estragar e criar problemas aos outros. Além do mais essa Damasceno só fez disparates enquanto foi presidente e por isso é que os leirienses a meteram no olho da rua. A pior autarca de sempre em Portugal.

  • Castelhano disse:

    Como de costume, tudo está a ser feito em cima do joelho. A ânsia de se verem (e bem) livres do elefante que esmaga quaisquer hipóteses de obras necessárias, leva a que se venda no meio de muita confusão. Vamos ver se não iremos ter ainda mais problemas depois da venda. Venda, mas não a este preço. Tomara à Autarquia darem metade do valor proposto. Se tivessem optado pela eclosão, talvez se vissem livres de mais problemas. E nós, os Leirienses, deixarianos de olhar para o "monstro" que teima em ofuscar toda aquela zona da cidade!

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