A vontade de plantar e ocupar-se de uma horta costuma aparecer na idade da reforma. Mas quando não existe terreno, há que ser criativo. É o caso de Fernando e Alice.
Fernando Santos, 72 anos, reformado da Força Aérea, residente na Praia da Vieira, viu-se nessa situação. “Na reforma descobri sozinho esta agricultura”, diz, apontando para os canteiros junto ao muro que cerca a propriedade.
Em vez de flores tem hortaliças, cebolo, pimenteiros, pepineiros, tomateiros, alface, couve, feijão verde, salsa, cebolinho e fruta, porque morangos não faltam nesta plantação.
“Montei os vasos há dois anos, é para consumo próprio. Ofereço alface aos amigos”, refere. Na sua horta, Fernando Santos tem, montados em bancadas, vasos retangulares com alfaces e morangos. Do outro lado da casa existe um pedaço de terra onde tem algumas galinhas e coelhos.
“Aproveito o estrume aqui produzido e também lhe junto o de vaca, é tudo natural”, explica.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Em Leiria, Alice Pinto, de 61 anos, reformada, tem uma história idêntica que começou em 2007. Vive num apartamento no centro da cidade e, quando se reformou, pediu à senhoria se podia plantar um canteiro para ter hortelã, salsa e ervas aromáticas.
“Não existia terra para cultivar, era só rocha e pedra.Comprámos terra de jardim e assim se resolveu”, salienta, apontando para o tipo de pedra da colina atrás do prédio. Sem conhecimentos de agricultura, Alice começou a plantar para passar o tempo.
“Foi aos poucos, comecei sozinha. Limpei o entulho e, ajudada pelo meu marido, fomos tirando pedra caída da barreira”, recorda. Recorre a material proveniente da compostagem que mistura com terra para encher um sem fim de vasos dispersos pelas traseiras do prédio.
Leia o texto na íntegra nas páginas 28 e 29 da edição de 1 de junho de 2012.
penaltybar1 disse:
espéro que haja mais!!! reforma agraria…