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Sociedade

Número de alunos que pede “socorro” ao IPL mais do que quadruplicou

O apoio solicitado junto do Fundo de Apoio Social ao Estudante, criado em dezembro pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL), não tem parado de aumentar.

O apoio solicitado junto do Fundo de Apoio Social ao Estudante (FASE), criado em dezembro pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL), não tem parado de aumentar.

Alimentado com cerca de um por cento do total das propinas, o fundo destina-se a apoiar alunos em dificuldade. Em finais de março socorria 24 estudantes, sendo que atualmente são já 110.

O presidente do IPL, Nuno Mangas, já admitiu que o agravamento da crise tem dificultado o cumprimento do plano de pagamento de propinas por parte de alguns estudantes.

De facto, quatro em cada dez alunos do IPL com dificuldade em pagar as propinas, ainda não entregaram qualquer verba nem solicitaram tipo de apoio.

Os dados são do próprio instituto que revela existir um universo de 879 alunos “em situação de dificuldade no pagamento das suas propinas”.

Destes, 374 estão em absoluto incumprimento, uma vez que “não pagam propinas nem solicitaram qualquer tipo de apoio”. Ainda assim, nestas quase nove centenas de alunos em dificuldades, a maioria, 525, “está a cumprir planos de pagamento especiais” acordados com os Serviços Académicos, adianta o Politécnico.

O IPL sustenta, ainda assim, que a situação não sofreu um agravamento significativo no último ano. Nos períodos de setembro de 2010 a abril de 2011, e setembro de 2011 a abril de 2012, a variação percentual em relação ao total dos alunos em incumprimento e com planos de pagamento “é quase inexistente, ou seja, de 7,3% em 2011 para 7,5% em 2012”, revela.

(leia a notícia na íntegra na página 12 da edição de 1 de junho de 2012)

Carlos S. Almeida
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt


Secção de comentários

  • J.S. disse:

    Espero que o IPL esteja a ser criterioso na atribuição das bolsas. No meu tempo, havia uma aluna bolseira que recebia a bolsa mínima. E o dinheiro era para a manicura, para arranjar as unhas de gel. Dizia ela: "os meus pais não me dão dinheiro para tudo." E no entranto, eram calças da Salsa, botas de 300 euros, malas da lacoste e o Hi5 cheio de fotos de viagens a outros paises.. e nadar com os golfinhos. 100 % verídico.. Revolta, quando há pessoas com verdadeiras dificuldades.

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