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Sociedade

Santa Catarina da Serra projeta colónia balnear no Pedrógão

A colónia balnear de Santa Catarina da Serra na Praia do Pedrógão foi prometida há quase 30 anos à população, mas só agora deu o primeiro passo, com a assinatura da escritura da cedência gratuita do direito de superfície de um terreno

A colónia balnear de Santa Catarina da Serra na Praia do Pedrógão foi prometida há quase 30 anos à população, mas só agora deu o primeiro passo, com a assinatura da escritura da cedência gratuita do direito de superfície de um terreno para o efeito, dia 11, por parte da Câmara de Leiria.

Segundo Joaquim Pinheiro, presidente da Junta, só em novembro de 2011 é que o executivo da freguesia se deparou com um compromisso assumido em 1986, pelo então presidente da Câmara, Lemos Proença. O ano passado, e depois de entregar a documentação necessária a Raul Castro, “senti que tínhamos condições de avançar porque havia vontade de cumprir”, acrescenta.

E o projeto tem pernas para andar apesar do atual contexto sócio-económico? “Enquanto comunidade de fortíssimo espírito associativo, unida e muito trabalhadora, não duvido que o processo só tem um caminho: andar para a frente”, garante, lembrando os laços que unem a freguesia à Praia do Pedrógão, apesar dos cerca de 50 quilómetros que separam as duas localidades.

“Muitos santacatarinenses viram o mar pela primeira vez exatamente através da colónia”, recorda Joaquim Pinheiro, que nada adianta sobre o projeto, embora se afirme convicto de que “crianças, idosos, grupos organizados e a dinâmica da freguesia darão alma ao projeto”.

Sabe-se para já que a parcela cedida pela Câmara de Leiria tem 1.788 m2 e que o prazo de duração do direito de superfície é de 25 anos, podendo ser prorrogado, mediante acordo entre as partes, por períodos de 5 anos. A freguesia dispõe de cinco anos para construir o novo equipamento.

Martine Rainho
martine.rainho@regiaodeleiria.pt 


Secção de comentários

  • António disse:

    Inacreditável. Com tanta carência, construir uma ponte entre duas já existentes em tão curto espaço, parece servir os interesses de alguns à custa dos munícipes que estão a ser assaltados com IMI e outros impostos e taxas. Será uma prioridade? Um bem de 1ª necessidade?. Enquanto os lesados da Urbanização Val da Cabrita desesperam face à condenação sem recurso a que a Cãmara foi condenada em 2005 e não cumpre a sentença , recebendo injustamente milhares de euros de IMI e nada fazer para cumprir a Lei ou aceitar soluções para a resolução deste escandaloso incumprimento. É urgente que se faça Justiça na Camara de Leiria.

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