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Sociedade

Novo mercado na Marinha Grande? Discussão depois do Natal

O compromisso é de Álvaro Pereira, presidente do município. Adiantou aos deputados municipais, que depois da quadra natalícia, o assunto volta à discussão

O debate sobre o novo mercado municipal da Marinha Grande tem data marcada para arrancar: depois do Natal.

mercadoO compromisso é de Álvaro Pereira, presidente do município. Adiantou aos deputados municipais, na segunda-feira, dia 24 de novembro, que depois da quadra natalícia, o assunto volta à discussão.

A questão do mercado tem sido, ao longo dos anos, motivo de acesa disputa política. A construção do equipamento no edifício Atrium, que nunca chegou a abrir, é há muito motivo de troca de acusações entre PS e CDU. Mas com o atual acordo entre os dois partidos na formação de uma maioria que governe a Câmara, parece haver espaço para entendimentos. Coube a José Luís Sousa, deputado da CDU, introduzir o tema do mercado no debate.

“Funciona em tendas há anos, em situação de emergência”, alertou na reunião da Assembleia Municipal. De facto, em 2007, o Mercado Municipal da Marinha Grande foi encerrado por falta de higiene por decisão da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Passou a funcionar em tendas, nas proximidades da zona desportiva. E uma solução definitiva tarda em surgir. “Pensa-se continuar nas tendas?”, questionou José Luís Sousa. O deputado municipal comunista e ex-presidente de Câmara, acrescentou que este mandato “é decisivo para construir o mercado”.

Em resposta, Álvaro Pereira deixou a indicação de que o assunto está prestes a regressar ao debate político local. “Tem de se avançar rapidamente para a questão do mercado”, referiu.

Em reunião do executivo e na Assembleia Municipal, “depois do Natal, vamos discutir o projeto e o local” do novo mercado, acrescentou. José Luís Sousa tinha defendido que se teria de avançar com um projeto simples, funcional e barato.

Álvaro Pereira prefere adiantar que deverá funcionar com o mercado do levante junto do mercado tradicional, sem adiantar mais pormenores. Ainda assim, deixou o alerta para o esforço financeiro necessário: cerca de 1,5 milhões de euros. E se os fundos comunitários não estão abertos a este tipo de investimentos, o autarca admite que poderá conseguir apoio na componente do projeto que contemple medidas de eficiência energética.

Carlos Almeida
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt

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