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Sociedade

Autárquicas 2017: Candidatos à Câmara de Ourém

Há quatro candidatos às eleições autárquicas de 1 de outubro para a Câmara de Ourém. Conheça quem são e o que defendem.

Freguesias: Alburitel, Atouguia, Caxarias, Espite, Fátima, União de Freguesias (UF) de Freixianda, Formigais e Ribeira da Fárrio, UF Gondemaria e Olival, UF Matas e Cercal, Nossa Senhora das Misericórdias, Nossa Senhora da Piedade, UF Rio de Couros e Casal dos Bernardos, Seiça, Urqueira

Área: 416,68 km2
População: 45 932 (2011)
Eleitores: 42 198 (2017)
Desempregados (%) entre residentes em idade ativa: 4,9% (2016)
Índice de Envelhecimento: 169,4 (2016)
Poder de compra per capita: 83,4% (2013)
Feriado Municipal: 20 de junho

O concelho de Ourém foi durante anos o bastião social-democrata do distrito de Santarém, com vitórias à direita desde 1976. António Teixeira, do CDS, venceu nessa primeira eleição, recuperando o município entre 1982 e 1985. No interregno de 1979 a 1982 e até 2009, Ourém foi governado pelo PSD.
Há oito anos, os ventos mudaram e os socialistas colocaram Paulo Fonseca à frente do município. Em 2013 venceu por 120 de votos de diferença do PSD.

CDU leva novamente Sérgio Ribeiro

Com 81 anos, Sérgio Ribeiro não teve receio de avançar para uma candidatura ao executivo, mais uma das muitas que realizou à Câmara e à Assembleia Municipal nos últimos 40 anos de democracia e uma extensa vida política. “Quero ser presidente da Câmara de Ourém”, foi a mensagem que deixou na apresentação da sua candidatura.

Sérgio Ribeiro foi deputado na Assembleia da República e eurodeputado, tendo estado ligado à Organização Internacional do Trabalho (OIT). Há 18 anos que é deputado na assembleia municipal pela CDU.

Vítor Frazão torna a reunir o MOVE

Presidente da Câmara de Ourém durante o último ano de mandato de David Catarino, Vítor Frazão perdeu o município para Paulo Fonseca em 2009, num processo que acabaria por conduzir à sua retirada do PSD. Em 2013 formou com um conjunto de independentes o MOVE- Movimento Ourém Vivo e Empreendor, rebatizado nestas eleições para MOVE – Movimento Independente.

Tendo conseguido eleger um vereador há quatro anos, ficou ligado aos socialistas por um “acordo de governabilidade” que se manteve estável, com vários elementos do MOVE a assumirem a vereação. Esta foi a “escola autárquica”, uma promessa eleitoral que Vítor Frazão cumpriu, ocupando a cadeira de vereador apenas no primeiro ano de mandato.

PS recandidata Paulo Fonseca

O último ano não tem sido fácil para o socialista e atual presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, que viu caírem sobre si duas ações de perda de mandato: uma por insolvência pessoal, que o torna inelegível, e outra por peculato. Ainda assim o PS tornou a apoiar a candidatura.

Ainda que nunca tenha querido falar publicamente sobre os processos judiciais, o discurso do presidente tem sempre apontado para a “perseguição” de que tem sido alvo. Do seu lado tem a redução da dívida municipal (13,3 milhões de dívida a terceiros no final de 2016) que equilibrou as contas e colocou o município entre os melhores de média dimensão.

PSD /CDS-PP volta a apostar em Luís Albuquerque

A derrota por 120 votos foi um balde de água fria em 2013 para os social-democratas, que tornam a depositar a sua confiança em Luís Albuquerque, filho do histórico presidente da Câmara de Ourém, Mário Albuquerque. Nesta pré-campanha o discurso é de grande confiança, reunindo novamente o apoio do CDS-PP.

Sob o lema de “uma nova esperança”, Luís Albuquerque apresentou a sua campanha assente em quatro pilares “fundamentais”: coesão social e cultural; território e regeneração urbana; competitividade e empreendedorismo; e cidadania e participação autárquica.

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