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Cultura

Há muito mais vida para viver no Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria

Há dez anos que o Orfeão de Leiria aproxima a população mais velha das artes.
O projeto do Conservatório Sénior comemora uma década e quer conquistar mais gente para a música, dança e teatro, garantindo divertimento e atividade por oposição às monótonas manhãs e tardes à frente da televisão.

Manuel Leiria
Jornalista
manuel.leiria@regiaodeleiria.pt

Joaquim Dâmaso (com Dana Shutak)
Fotojornalista
joaquim.damaso@regiaodeleiria.pt

Se a professora se esquecer de levar a música ou caso falte a luz, não há problema: a aula faz-se na mesma, “a cantar!”, prometia, há dias, uma aluna a Eunice Caetano. Há dez anos que o entusiasmo é assim no Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria (CSOL), que ensina arte aos mais velhos, da música erudita à popular, da dança ao teatro, da teoria à prática. É um caminho útil, benéfico e feliz para ocupar tempos livres.

Pelos corredores do conservatório, todos os dias se cruzam alunos do Conservatório Sénior com as centenas de jovens alunos do Orfeão de Leiria. Afinal, foi de um projeto para crianças que tudo começou: 

De uma conversa entre Sandrine Milhano – que levara para o Orfeão o projeto Kids@Piano e que hoje dirige a ESECS, do Politécnico de Leiria – e Adelaide Pinho saiu a ideia. Porque não aplicar o modelo mais mais velhos? E, a partir de um projeto que ensinava piano aos mais novos, a direção liderada por Henrique Pinto aprovou a criação do CSOL, que nascia há dez anos, num dia de março.

Eunice Caetano é a única professora que se mantêm desde o primeiro dia. “Muitas pessoas dizem-me que têm pena de não ter sabido disto há mais tempo”, conta a professora de danças e pilates. Uma década depois assume-se ainda, como no primeiro dia, feliz por participar num projeto como “não temos em mais lado nenhum”.

No primeiro ano havia Coro, Danças Tradicionais da Europa e aulas de História da Música, estas com uma só aluna. Mas anos letivos houve, depois, com mais de cem inscritos em todas as disciplinas. Hoje são cerca de 70, os mais novos na casa dos 50 anos, outros mais velhos.

“A Mimi Fernandes tem 86 anos e ainda se apresenta no palco!”, conta Adelaide Pinho, a alma do Conservatório Sénior, ela própria plena de vitalidade, a caminho dos 73 anos: está no Coro, toca cavaquinho, faz teatro, estuda História da Música e História do Jazz e pratica pilates. Foi com Adelaide que tudo começou e, hoje em dia, é Marta Violante a diretora do Conservatório Sénior, depois de, nos anos mais recentes, Ana Bela Vinagre ter assumido a função. 

Nestes dez anos, o conservatório “ajudou a vida a muitas pessoas, particularmente mulheres que perderam os maridos”, nota Adelaide Pinho. Nas artes encontraram um novo fôlego. Outros, após a aposentação, cumpriram (e cumprem) no Orfeão o sonho de tocar um instrumento ou aprender música.

No CSOL são muito mais as mulheres que homens. “Julgo que é cultural. Talvez as senhoras sejam mais curiosas em aprender”, nota Adelaide, lembrando que, se no Coro ainda há meia dúzia de vozes masculinas, no teatro apenas um senhor sobe ao palco. “Mas vale por muitos, é trabalhador e muito certinho!”.

Diamantino Gomes já foi padre, galo e ensaia para cavador. Aos 74 anos, além do teatro, estuda no Orfeão Formação Musical. Na sua terra, Maceira, é o “motor” do Rancho da Costa e faz parte da filarmónica. “Também toco flauta e ando a aprender saxofone em casa, por mim”.

Depois de mais de 30 anos a trabalhar nas obras, no Orfeão faz outras “obras”: “Ao pé da maior parte das pessoas que estão aqui, sou um bocadinho mais ‘baixinho’, porque elas foram quase todas professoras. Mas em palco somos todos iguais. Rimo-nos todos uns com os outros”.

Colegas de Diamantino no CSOL são Isabel e Assunção, mas noutra turma, onde aprendem cavaquinho. Isabel Curado também toca piano. Aposentada há 12 anos, diz que cavaquinho “não é difícil”. Trabalhou nos hospitais de Coimbra de Leiria, depois de se formar em Ciências Farmacêuticas. Já Assunção Costa, 61 anos, foi durante muitos tempo o rosto simpático que atendeu os alunos nos serviços administrativos da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo. Integra também o Coro e as Danças do Mundo. É natural do Alentejo: a mãe tocava castanholas e o pai realejo. “Sempre gostei de dançar e de música. Aos 60 anos consegui concretizar aqui esse sonho”.

Há dois anos à frente do grupo de teatro do CSOL, João Lázaro tem aqui o desafio de trabalhar com “o amador no mais genuíno que há”: “Não há técnica, não há pretensão de nada. É só vontade”. O grupo é constituído por “pessoas que têm uma história de vida muito grande”.

João Lázaro lembra que os seus alunos “podiam estar recatadamente a ver os programas da Júlia Pinheiro e do Manuel Luís Goucha, a embrutecer em casa em frente à televisão, mas não: levantam-se e vêm para aqui, têm de estudar os textos e ouvir as minhas insistências de ‘outra vez’, ‘outra vez’, ‘outra vez’… Sobretudo é por este fenómeno de estarem juntos”.

Curiosamente, o grande crescimento das matrículas aconteceu depois do Coro Sénior ter ido a um programa de Goucha. “Após isso, tivemos aqui uma enchente!”, recorda Adelaide Pinho.

São pessoas como essas, que cristalizam em casa, rendidas à idade, que o CSOL quer conquistar, incentivando-as a dar o primeiro passo.

“É melhor andar aí com uma perninha mais coxa ou uma dorzinha num braço do que parar completamente”, garante Adelaide Pinho, que sonha democratizar o conservatório a nível social: “Gostava de encontrar uma forma, como uma entidade patrocinadora, que pudesse subsidiar quem não pode. Mas é difícil…”.

Numa pausa da aula de cavaquinho, Assunção Costa reforça o convite à participação: “Isto é uma maneira das pessoas estarem ocupadas com coisas bonitas, que fazem parte de nós. E mostramos facetas escondidas. Nunca é tarde para isso”.

 

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Há cerca de 70 alunos no Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria. São sobretudo senhoras e as idades variam entre os 50 e os 86 anos. O programa disponível inclui aulas práticas em turma (coro, cavaquinho, dança jazz, danças do mundo, pilates e teatro), danças teóricas (Formação Musical, História da Música, História da Música Portuguesa, História do Jazz) e práticas individuais (guitarra e piano). O valor das mensalidades varia entre os 7 euros (coro) e os 60 euros (guitarra e piano). O plano de atividades inclui viagens e visitas culturais, workshops e palestras.

<p><span style=”font-family: stag-semibold; font-size: 24px;”>O que se passa na nossa cidade?</span></p> <p><img class=”alignnone wp-image-126832 size-thumbnail” src=”https://www.regiaodeleiria.pt/wp-content/uploads/2018/04/annarella1-150×150.png” alt=”” width=”150″ height=”150″ /></p> <p>Há 10 anos arrancava o CSOL-Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria, que passou a ter, desde logo, como grande dinamizadora, a então diretora Adelaide Pinho com o apoio do presidente Henrique Pinto. Dedicado a pessoas já libertas dos afazeres profissionais e com novos tempos disponíveis, o Conservatório Sénior era um núcleo pioneiro no país, sendo um ponto de encontro entre amadores das artes performativas e professores profissionais, mantendo-se a aprendizagem aliada ao tom convivial. <br /> Não há, ali, fronteiras de idade porque não é isso que se sente e os resultados artísticos, foram tais, que as formações do CSOL passaram a ter atuações fora de portas. Entre as várias chamadas para atuarem aqui ou ali, ou também por iniciativa própria, ou ainda em saídas programadas com as autarquias, é notável a programação. Para além da Dança, da Música e do Teatro, há uma atividade multifacetada e rica, ao longo de 10 anos: seminários, conferências, passeios culturais, para além do circuito anual para onde é convidado, ou em interação com várias IPSS. <br /> Hoje, tem 67 alunos e 7 professores em várias disciplinas: Teatro, Coro, Dança, Formação Musical, Grupo de Cavaquinhos, aprendizagem de instrumentos, Pilates, História do Jazz, ou História da Música. O CSOL é isto, uma das marcas incontornáveis do Orfeão de Leiria e é por isso que Leiria o deve reconhecer e que a direção do Orfeão não só agradece a participação de todos, como lhes dá os parabéns. <br /> “A Arte de Viver, Viver com Arte” é o lema e o hino do CSOL-Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria. A letra da professora Adelaide Pinho e a música do professor Mário Nascimento demonstram o espírito do CSOL. Está na hora de o cantarem com um brinde a acompanhar!</p>

CSOL: 10 anos sempre em festa!

Há 10 anos arrancava o CSOL-Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria, que passou a ter, desde logo, como grande dinamizadora, a então diretora Adelaide Pinho com o apoio do presidente Henrique Pinto. Dedicado a pessoas já libertas dos afazeres profissionais e com novos tempos disponíveis, o Conservatório Sénior era um núcleo pioneiro no país, sendo um ponto de encontro entre amadores das artes performativas e professores profissionais, mantendo-se a aprendizagem aliada ao tom convivial.
Não há, ali, fronteiras de idade porque não é isso que se sente e os resultados artísticos, foram tais, que as formações do CSOL passaram a ter atuações fora de portas. Entre as várias chamadas para atuarem aqui ou ali, ou também por iniciativa própria, ou ainda em saídas programadas com as autarquias, é notável a programação. Para além da Dança, da Música e do Teatro, há uma atividade multifacetada e rica, ao longo de 10 anos: seminários, conferências, passeios culturais, para além do circuito anual para onde é convidado, ou em interação com várias IPSS.
Hoje, tem 67 alunos e 7 professores em várias disciplinas: Teatro, Coro, Dança, Formação Musical, Grupo de Cavaquinhos, aprendizagem de instrumentos, Pilates, História do Jazz, ou História da Música. O CSOL é isto, uma das marcas incontornáveis do Orfeão de Leiria e é por isso que Leiria o deve reconhecer e que a direção do Orfeão não só agradece a participação de todos, como lhes dá os parabéns.
“A Arte de Viver, Viver com Arte” é o lema e o hino do CSOL-Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria. A letra da professora Adelaide Pinho e a música do professor Mário Nascimento demonstram o espírito do CSOL. Está na hora de o cantarem com um brinde a acompanhar!

Vidas inteiras em cima do palco

“Como e que eu falo como uma rainha?”. Num ensaio, uma das alunas desarmou João Lázaro. “Eu sei lá como é que fala uma rainha!”, lembra, divertido, o encenador. Há dois anos que o fundador do Te-Ato orienta o grupo de teatro do CSOL.

Quando chegou, pediu-lhes para “esquecerem tudo o que sabem sobre teatro”, dos espetáculos do La Féria às representações das telenovelas “e outros clichés”: “Honra lhes seja feita: a competência e coragem que tiveram de aceitar o desafio  esquecerem tudo o que sabiam sobre teatro”.

Aqui interessa-lhe, sobretudo, explorar as experiências acumuladas por cada um dos seus atores. “É um belo exercício de como se pode fazer teatro partindo daquilo como as pessoas são capazes de dar”. Todos têm uma história de vida “muito grande” o que resulta, por vezes, em que o trabalho de análise dramatúrgica seja “a parte mais engraçada”:

“É muita informação em simultâneo. De vez em quando há algumas discussões, divergências grandes, porque têm origens diferentes”.

Após quatro décadas à frente do Te-Ato, para João Lázaro “era muito fácil chegar ao ensaio e dizer: ‘façam assim, façam assado’, e ficava resolvido”. Mas ele prefere, “muita vezes”, permanecer calado. “Isto é um trabalho deles e tem-se tido o cuidado – e esta deve ser a função de um conservatório sénior – de dar voz à forma como as pessoas sentem e pensam as coisas”.

Em palco, o resultado é “um teatro naif – e atenção que eu gosto de arte naif!”. Este teatro sénior do Orfeão resulta numa “mescla de cores, sensações, sentimentos e ideias” que, fora do palco, se assume como “uma forma de melhorarar a vida comunitária”, porque “a arte tem de estar presente na vida das pessoas”.

Atualmente o grupo ensaia “Auto da Espera da Sesta”, um texto retirado do Cancioneiro da Alta Estremadura, de José Ribeiro de Sousa, que Diamantino (que já conhecemos no texto de cima) levou para o Orfão. “O livro encantou-me”, assume João Lázaro, que encontrou nele o texto que é “um belo pretexto para montar um espetáculo”. Mas não se revela fácil: “É uma representação de uma representação”.  

Estas sessões dão “uma trabalheira danada”, mais do que esperava à partida. Mas o projeto entusiasma-o: aos domingos passa “horas e horas” a preparar o ensaio do dia seguinte.

Este projeto é teatro amador no mais genuíno que há. Não há técnica, não há pretensão de nada, é só vontade.

Tradicional, jazz ou pilates: o que importa é mexer

A dança fez parte do currículo do Conservatório Sénior do Orfeão de Leiria desde o primeiro momento. “O objetivo a nível do movimento era mais terapêutico”, recorda Eunice Caetano. Contudo, a vocação da professora para as danças tradicionais e de roda, para as canções e, mais tarde, para o pilates e dança jazz, alargou o “espectro” da oferta.

Entre o que podia ensinar e o que os alunos preferiam, as aulas de dança foram sendo ajustadas. Nas aulas de base tradicional, onde há dois horários,  prefere “coreografias com músicas que dispõem bem”, para “reunir as pessoas e ajudar a fazer o convívio” e “exercício físico giro e agradável”. Já na dança jazz, o objetivo coreográfico é mais elevado.

Eunice tem assistido ao crescimento do conservatório mas acredita que há margem para atrair mais pessoas para esta proposta de ensino artístico diversificada que é única “talvez até no país”. “Na cidade, garantidamente, não há igual. Qualquer pessoa consegue ter um complemento físico, artístico e intelectual muito especial, ocupando os tempos livres de uma forma muito especial e muito económica”. 

Factor determinante para não haver ainda mais alunos no CSOL é a crise, acredita Eunice Caetano:

“Muitos avós estão a ser super-solicitados para tratar dos netos. Fazem muita falta às famílias, porque é muito importante ter o avô e a avó nos primeiros anos de vida – também por factores económicos. Se a criança não for para uma creche a família poupa imenso dinheiro”.

A dançar há pessoas com 60 anos e outras acima dos 70, “mas todos fazemos a mesma aula”, que se ajusta consoante as capacidades dos alunos:

“Eles já conseguem ajustar rapidamente a um movimento novo, a uma ligação nova, a uma estrutura coreográfica diferente. São anos de experiência que nos deram uma bagagem de conhecimento prática”.

Em “salas bonitas, com aquecimento, refrigeração, bom chão, bons tapetes e tudo o que é importante nestas idades”, como nota Eunice Caetano, dança-se, canta-se, conversa-se. “Divertimo-nos todas bastante!”.

Eles estão habituados a respeitar o seu corpo. Quem não pode saltar, marcha. Todos se ajudam. Temos uma aluna que tem um nível um nível avançado de Alzheimer e está a dançar. Os médicos aconselham.

“Dançar ou tocar um instrumento puxa pelos neurónios!”

Está comprovado e os alunos do Conservatório Sénior do Orfeão são prova disso: a atividade intelectual e física faz bem em qualquer idade, sobretudo entre populações mais velhas, melhorando a qualidade de vida. “Dançar ou tocar um instrumento puxa pelos neurónios!”, garante Adelaide Pinho.

“O que digo às pessoas é: se tem problemas de saúde mas pode vir, não perca a oportunidade! É melhor andar aí com uma perninha mais coxa ou uma dorzinha num braço do que parar completamente. Mas cada um sabe de si, não gosto de forçar…”, sublinha a responsável do CSOL.

Eunice Caetano diz que os alunos estão habituados a respeitar os limites do seu corpo:

“Quem não pode saltar, marcha. Todos se ajudam”, nota a professora de dança, recordando que até uma aluna com um nível avançado de Alzheimer integra a turma. “Os médicos aconselham. A coordenação motora é muito importante e a descontração proporcionada pelo movimento também”. 

Também há quem sofra de Parkinson e, “coincidência ou não”, nota Adelaide Pinho, “elas têm continuado e não há evolução muito forte da doença. Essa é uma realidade”. 

Sem que tenha havido estudos sistematizados nestes dez anos, a comemoração de uma década de existência do CSOL seria boa oportunidade para reeditar o seminário realizado no segundo ano do conservatório, afirma Adelaide Pinho. Infelizmente tal “não foi possível”.

Na iniciativa marcaram presença especialistas como o investigador Fleming Outeiro ou Cristina Januário, dos Hospitais Universitários de Coimbra, naquele que foi um dos pontos altos da atividade do CSOL, sublinha Adelaide Pinho.

Coro de vozes felizes

É a turma mais numerosa do projeto do Conservatório Sénior: o Coro é um caso de sucesso, contando com diversos elementos e atividade bastante significativa. 

O Coro Sénior começou com apenas sete alunos, com direção de Joaquim Branco. Mas cresceu e hoje é a mais numerosa classe do Conservatório, dirigida há vários anos por Mário Nascimento. O maestro, que está ligado a diversos outros coros e que dá aulas de música, encontra neste projeto um contraste especial com o trabalho de desenvolve com jovens e crianças.

“O âmbito desta atividade é fundamentalmente social, indo muito para além da performance musical”, explica Mário Nascimento. “Claro que procuramos cantar o melhor possível, mas o que se pretende é que as pessoas destas idades possam sair de casa, conviver, estarem física e mentalmente ativas, sentindo-se parte de um grupo”.

A música assume-se, assim, como pretexto para atingir esses outros fim, para este grupo de pessoas que gosta de cantar. 

“Cantar em coro, independentemente da idade, tem essa mais-valia da interação entre as diferentes vozes, de forma a criar uma entidade sonora harmoniosa que toca a emoção das pessoas”, explica o maestro, que assume ser “um privilégio” contribuir para a felicidade dos elementos que estão no Coro Sénior do Orfeão de Leiria. 

E como são as pessoas que Mário Nascimento ensaia neste coro?

“São pessoas idosas (umas mais que outras) que adoram cantar e que querem continuar ativas – muitas delas desenvolvem outras atividades no Conservatório Sénior, para além do Coro”. Alguns elementos cantaram antes noutros coros, mas também há quem faça ali a estreia no canto.

Acima de tudo, sublinha Mário Nascimento, “são pessoas muito simpáticas com as quais é muito agradável trabalhar”.

Em dez anos de Coro Sénior, muitas vozes se juntaram para levar a música mais longe e elevar coletivamente o espírito de cada coralista: 

“O balanço que faço é muito positivo. O Conservatório soube diversificar as suas atividades de forma a melhor proporcionar benefícios a quem nelas participa, quer ao nível físico, quer ao nível mental. Uma vez que a nossa população está a ficar mais envelhecida, o Conservatório Sénior vai continuar a assumir um papel muito importante na sociedade da região de Leiria”, conclui o maestro.

Uma vez que a nossa população está a ficar mais envelhecida, o Conservatório Sénior vai continuar a assumir um papel muito importante na sociedade da região de Leiria.


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