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Acórdão do caso ‘Punho Cerrado’ conhecido hoje em Leiria

O acórdão do processo ‘Punho Cerrado’, que envolve crimes de associação criminosa, extorsão e coação, é hoje conhecido no tribunal de Leiria, a partir das 15 horas.

Edifício do Tribunal de Leiria

O acórdão do processo ‘Punho Cerrado’, que envolve crimes de associação criminosa, extorsão e coação, é hoje conhecido no tribunal de Leiria, a partir das 15 horas.

Segundo informação disponibilizada pela Procuradoria da Comarca de Leiria na sua página na Internet, o despacho de pronúncia imputa a 21 arguidos e a uma sociedade, em autoria material, na forma consumada ou na forma tentada, vários ilícitos criminais, designadamente crimes de extorsão, coação, coação agravada, ofensa à integridade física qualificada, ameaça, ameaça agravada, exercício ilícito da atividade de segurança privada, detenção de arma proibida, violência doméstica e associação criminosa.

O despacho adianta que, nos anos de 2015 e 2016, nos distritos de Leiria e Coimbra, os arguidos, agindo em comunhão de esforços e intentos, inseridos numa estrutura criminosa, visaram forçar possuidores de determinados estabelecimentos, sobretudo de diversão noturna, a celebrarem contratos de prestação de segurança privada, fixando os preços, as condições de serviço, o meio de pagamento e a quantidade de segurança, os quais acatavam com receio de sofrerem represálias.

Para a concretização dos seus planos, “várias vezes, os arguidos proferiram ameaças e recorreram à coação e à força física, sendo auxiliados pelo uso de armas, que seriam utilizadas contra quem se opusesse às suas intenções, chegando a molestar o corpo de vítimas, que cediam com sério receio da sua vida, da sua integridade física e de bens de valor patrimonial elevado como os referidos estabelecimentos”, acrescenta a Procuradoria.

A investigação foi realizada pelo Ministério Público em exercício de funções no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação da PSP desta cidade.

O processo do caso ‘Punho Cerrado’ começou a ser julgado em janeiro deste ano. 

RL com Lusa

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